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Baixios de viadutos como desafios urbanísticos uma leitura da "terras de ninguém" nos viadutos Alcântara Machado e do Glicério

Victor Martins de Aguiar Renato Cymbalista

2017

Localização: FAU Maranhão - Fac. Arquit. Urbanismo- Pos-Grad.    (043:712.25 A282b )(Acessar)

  • Título:
    Baixios de viadutos como desafios urbanísticos uma leitura da "terras de ninguém" nos viadutos Alcântara Machado e do Glicério
  • Autor: Victor Martins de Aguiar
  • Renato Cymbalista
  • Assuntos: ESPAÇO PÚBLICO; VIADUTOS; EQUIPAMENTO URBANO; Baixio De Viaduto; Commons; Comuns Urbanos; Under Viaducts
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Este trabalho ocupa-se das áreas inferiores de viadutos, os chamados baixios. Tratados quase sempre pelo poder público e pela literatura acadêmica como espaços residuais,os baixios de viadutos não foram considerados historicamente como recursos territoriais passíveis de utilização pública. Mas, como na metrópole não existem espaços inteiramente desocupados, os baixios exibem usos e ocupações, ainda que pautados na informalidade. Diversos grupos fazem desses territórios locais de encontros e de atividades no curso diário de suas vidas, dotando-os, ao transgredir seu uso original, de qualidades não previstas.Ao analisar os usos e as ocupações nos baixios dos viadutos Alcântara Machado e do Glicério, em São Paulo, esta dissertação procura mostrar a complexidade de territórios que, justamente por serem intersticiais, constituíram-se como oportunidades para atuações espontâneas promovidas por atores sociais. Ao inserir e manter iniciativas nos baixios, esses atores conseguiram estabelecer ali espaços públicos. A literatura acadêmica tem demonstrado que a apropriação do espaço público pode gerar um senso de coletividade a partir de sua gestão, caso ela seja compartilhada. Esta dissertação contrastou as iniciativas de uso dos baixios com a conceituação de "commons" presente no debate contemporâneo sobre o assunto, em que a ação voluntária e a autoresponsabilização permitem a mobilização de recursos para a ocupação. A escolha dos baixios, áreas da cidade onde a ocupação espontânea (Continua)
    (Continuação) é relativamente antiga, teve como objetivo gerar subsídios para a compreensão de10processos mais recentes de qualificação e de ativação dos espaços públicos, ou "comuns urbanos", apoiados no ideal do \"bem comum\". Esses processos ainda são vistos como fenômenos precários e/ou transitórios, embora tenham potencial para gerar possibilidades efetivas de uso e para tornar seus promotores agentes aptos a exercer papel mais ativo na ordenação do espaço urbano
  • Data de criação/publicação: 2017
  • Formato: 167 p il.
  • Idioma: Português

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