skip to main content

Os determinantes da mortalidade por Tuberculose e TB-HIV no Sul do Brasil: Da abordagem espacial à análise de sobrevida

Santos, Danielle Talita Dos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Enfermagem 2019-05-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Os determinantes da mortalidade por Tuberculose e TB-HIV no Sul do Brasil: Da abordagem espacial à análise de sobrevida
  • Autor: Santos, Danielle Talita Dos
  • Orientador: Arcêncio, Ricardo Alexandre
  • Assuntos: Análise De Sobrevivência; Análise Espacial; Tuberculose; Mortalidade; Tb/Hiv; Mortes Precoces; Tb / Hiv; Survival Analysis; Spatial Analysis; Mortality; Early Deaths; Tuberculosis
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Programa Interunidades em Enfermagem EE/EERP
  • Descrição: O estudo teve como objetivo analisar os determinantes sociais da saúde associados à mortalidade por TB e verificar as mortes precoces ocorridas por TB e TB/HIV e seus fatores associados, por meio de duas abordagens: uma de base ecológica e uma de base individual, utilizando análise espacial e de sobrevida. O estudo foi realizado na capital do Paraná, Curitiba; e, para análise espacial, foram consideradas as 148 unidades de desenvolvimento humano (UDH). A população de estudo foi composta dos casos de mortes por TB como causa básica (CID 15-19). Para análise de sobrevida, foram acrescidos os casos de mortes pela coinfecção TB/HIV (CID 20.0). Os dados foram obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre Doenças de Notificação (SINAN) referentes ao período 2008 a 2015. As Unidades de Desenvolvimento Humano foram caracterizadas de acordo com a mortalidade por TB e com as variáveis dos determinantes sociais da saúde. Inicialmente os casos de óbitos por TB foram geocodificados e calculadas taxas de mortalidade bruta, taxa Bayesiana e investigados quanto à autocorrelação espacial e existência de aglomerados de risco por meio da técnica de varredura espacial e obtidos riscos relativos espaciais. Para correlacionar as áreas de risco espacial para mortalidade por TB foi utilizada a regressão logística, tendo como variável dependente área de risco: sim e não, e após avaliado com uso da curva ROC, também foi elaborado um mapa de sobreposição de áreas de risco dos determinantes sociais da saúde e correlacionados com aglomerados de risco para mortalidade. Por último, para investigar as mortes precoces por TB e TB/HIV e fatores associados foi utilizada a técnica de Kaplan-Meier e Regressão de Cox. Foram identificados 131 óbitos por TB, dos quais 126 (96,2%) foram geocodificados e 05 (4,8%) foram excluídos devido a endereços incompletos. Para a primeira fase, foram calculadas as taxas resultado em taxa média bruta de 1,07/100.000 habitantes. As mortes estiveram distribuídas de maneira difusa, porém, com maior concentração nas regiões periféricas e sul do município. Foi detectado um aglomerado espacial de risco na região sul para mortalidade por TB e para variáveis dos determinantes sociais da saúde, sendo onde as piores condições foram detectadas. O estudo confirmou a relação entre os determinantes sociais e as áreas de risco de mortes por TB quando relacionados com a Dimensão 1 extraída com (OR= 0,093; IC95% 0,34-0,25). O mapa de sobreposição dos aglomerados de risco relacionados com aglomerado para mortalidade por TB resultou em um OR= 5,98 (IC95%: 2,41-14,49) e curva ROC= 0,865; IC95%=0,796-0,934. Na segunda fase, ao analisar as mortes precoces por TB, foi encontrada uma mediana de dias sobrevividos de 22 dias, sendo que 88 (59,1%) dos pacientes morreram até 30 dias após o diagnóstico e 107 (72,5%) após 60 dias (mínimo: 1, máximo: 349, D.P: 68,8 e média: 50 dias). Dentre os 179 óbitos analisados, 105 (58,6%) óbitos tinham diagnóstico de TB (CID 15.0-19) e 74 (41,4%) óbitos a coinfecção TB/HIV (CID 20.0). A maioria dos casos ocorreu em pessoas do sexo masculino, 138 (77,1%), da raça/ cor branca predominante 120 (67%) e a média de idade foi de 47 anos (mínimo:20, máximo: 94, mediana: 44, DP: 14). Os resultados corroboram com a necessidade de melhorias múltiplas nas condições de vida da população, com enfoque nas regiões mais vulneráveis (áreas de aglomerados de risco espacial) identificadas e políticas específicas para prevenção do uso de álcool, diante da identificação deste fator associado às mortes precoces
  • DOI: 10.11606/T.83.2019.tde-09082019-104832
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2019-05-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.