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Gênero e enfermagem: reafirmação de papeis sociais na Seção Feminina da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras (1920 - 1921)

Santo, Tiago Braga Do Espirito

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2012-02-28

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Gênero e enfermagem: reafirmação de papeis sociais na Seção Feminina da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras (1920 - 1921)
  • Autor: Santo, Tiago Braga Do Espirito
  • Orientador: Oguisso, Taka
  • Assuntos: História Da Enfermagem; Identidade De Gênero; Trabalho Feminino; Genre Identity And Female Work; History Of Nursing
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Tendo como objeto as relações sociais, por meio dos discursos de gênero relacionados à inauguração da seção feminina da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras (EPEE), na reafirmação de poder dos papeis sociais, o presente estudo toma como objetivos: descrever as circunstâncias empreendidas para o produto em seção feminina da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, ou seja, a Escola Profissional de Enfermeiras Alfredo Pinto, exclusiva para mulheres; analisar as relações sociais de gênero, por meio das fontes relacionadas à Escola Profissional de Enfermeiras Alfredo Pinto, na sistemática educacional da Enfermagem; e discutir as relações sociais de gênero como estratégia para a instalação de um modelo profissional de assistência em prol do desenvolvimento da enfermagem brasileira. A delimitação temporal do estudo abrange o período 1920 a 1921, tendo em vista o intervalo em que ocorreu o processo de formação da primeira turma da seção feminina da EPEE, à época denominada Escola Profissional de Enfermeiras Alfredo Pinto (EPEAP), atual Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (EEAP-UNIRIO). Este fato histórico se deu na cidade do Rio de Janeiro, capital do país, no início do período republicano, mais especificamente na Colônia de Alienadas do Engenho de Dentro. Foram utilizadas para esta pesquisa a mais diversa gama de fontes históricas, como os Relatórios Ministeriais, periódicos, livro de atas das instituições relacionadas, materiais didáticos utilizados na EPEAP, documentos das alunas e Enfermeiras matriculadas para o curso de 1921 além dos Anais da Colônia de Alienadas do Engenho de Dentro. A análise desse material foi realizada a luz dos postulados de Joan Scott, evidenciando as questões relacionadas ao Gênero - Relações Sociais de Sexo. O desdobramento da Escola Profissional de Enfermeiras e Enfermeiros, inaugurada em 1890, em duas seções, sendo uma delas exclusivamente feminina determinou uma trajetória educacional, que contribuiu diretamente na profissionalização da Enfermagem e em um determinado perfil profissional. Desta forma, o ingresso da mulher no mundo da educação e do trabalho através da profissionalização da Enfermagem pelo curso de Enfermeiras, inaugurado em 1921 pela Escola Profissional de Enfermeiras Alfredo Pinto, ocorre de forma contraditória, pois ao mesmo tempo em que feminizou a profissão, através da reafirmação do papel social historicamente construído e socialmente aceito, permitiu um avanço no processo emancipatório feminino, ao passo que minimiza a dominação do espaço privado ao tornar-se assalariada e parte integrante da classe trabalhadora, tornando-se uma estratégia bem sucedida, por meio do discurso de gênero, produzido em prol da Enfermagem brasileira na reafirmação de papeis sociais do feminino com significação de poder
  • DOI: 10.11606/T.7.2012.tde-09052012-124247
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2012-02-28
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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