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Mortalidade e carga de trabalho de enfermagem de traumatizados na sala de emergência: estudo de coorte prospectivo

Bonfim, Ane Karoline Silva

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2020-02-17

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Mortalidade e carga de trabalho de enfermagem de traumatizados na sala de emergência: estudo de coorte prospectivo
  • Autor: Bonfim, Ane Karoline Silva
  • Orientador: Nogueira, Lilia de Souza
  • Assuntos: Carga De Trabalho; Enfermagem; Fatores De Risco; Ferimentos E Lesões; Mortalidade; Serviços Médicos De Emergência; Workload; Risk Factors; Nursing; Mortality; Emergency Medical Services; Wounds And Injuries
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: o trauma é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo em razão do número expressivo de mortes, sequelas e custos de tratamento dos doentes traumatizados. Na literatura, pouco se conhece sobre variáveis que influenciam o desfecho clínico e a demanda de cuidados de enfermagem dos traumatizados na sala de emergência, informações essenciais para melhoria da qualidade da assistência e dimensionamento da equipe de enfermagem. Objetivo: analisar a mortalidade e a carga de trabalho de enfermagem requerida por doentes traumatizados na sala de emergência. Método: estudo de coorte prospectivo, que analisou adultos traumatizados que receberam atendimento pré-hospitalar (APH) e foram admitidos diretamente da cena em um hospital especializado em trauma de São Paulo, Brasil, entre dezembro/2016 e novembro/2017. As variáveis dependentes do estudo foram desfecho clínico e carga de trabalho de enfermagem, segundo Nursing Activities Score (NAS), dos pacientes na sala de emergência. As variáveis independentes incluíram dados demográficos, do evento traumático, do APH e gravidade do trauma. Os testes Qui-Quadrado de Pearson, Exato de Fisher, Brunner-Munzel, Mann-Whitney, Kruskall-Wallis e correlação de Pearson, além das regressões logística e linear, foram empregados na análise dos dados, com nível de significância de 5%. Resultados: a casuística compôs-se de 400 doentes (77,2% homens; idade média 40,5 anos). Ocorrências no trânsito (59,3%) foram a principal causa externa, seguidas de quedas (20,0%). Transportes via terrestre (73,5%) e atendimentos realizados por equipes de suporte básico (57,5%) prevaleceram. A média da gravidade segundo Revised Trauma Score triage (RTSt), Revised Trauma Score (RTS), Rapid Emergency Medicine Score (REMS) e modified Rapid Emergency Medicine Score (mREMS) foram 10,5 (DP=2,8), 6,3 (DP=2,2), 4,9 (DP=5,2) e 4,9 (DP=5,7), respectivamente. Imobilizações com colar cervical (91,8%) e/ou prancha rígida (98,8%) foram as intervenções mais frequentes no APH. A média do NAS foi de 71,0 (DP=25,0) e um total de 35 doentes morreu na sala de emergência. Associações estatisticamente significativas foram identificadas entre os grupos (sobreviventes versus não sobreviventes na sala de emergência) em relação às variáveis causa externa, período da ocorrência do trauma, tempo de transporte, RTSt, RTS, REMS e mREMS, além de 8 das 21 intervenções realizadas durante o APH. Os fatores preditores de mortalidade dos traumatizados na sala de emergência foram os índices RTSt e mREMS. Diferenças significativas foram identificadas entre os valores do NAS e as variáveis sexo, causa externa, tipo e modalidade de suporte pré-hospitalar e 15 intervenções realizadas durante o APH. Além disso, foi identificada correlação moderada e significativa entre o NAS e os índices RTSt, RTS, REMS e mREMS. O modelo preditivo do NAS contemplou as variáveis lesão autoprovocada intencionalmente, escore mREMS e as intervenções intubação, curativo compressivo e manta aluminizada realizadas no pré-hospitalar. Conclusão: os resultados desta pesquisa auxiliarão os profissionais na identificação dos doentes traumatizados com maior risco de morrer na sala de emergência para que intervenções precoces sejam implementadas e mais vidas salvas. Além disso, os achados facilitarão gestores no planejamento dos cuidados, dimensionamento da equipe de enfermagem e capacitação desses profissionais com foco na qualidade da assistência ao traumatizado.
  • DOI: 10.11606/T.7.2020.tde-23022021-125431
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2020-02-17
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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