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Avaliação de fibrose hepática por métodos não invasivos em pacientes curados de hepatite C crônica e sua associação com os desfechos clínicos em 3 anos

Ragazzo, Taisa Grotta

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2024-01-23

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação de fibrose hepática por métodos não invasivos em pacientes curados de hepatite C crônica e sua associação com os desfechos clínicos em 3 anos
  • Autor: Ragazzo, Taisa Grotta
  • Orientador: Pessôa, Mário Guimarães
  • Assuntos: Técnicas De Imagem Por Elasticidade; Hepatite C Crônica; Estudos Prospectivos; Descompensação Hepática; Cirrose Hepática; Carcinoma Hepatocelular; Elasticity Imaging Techniques; Hepatitis C Chronic; Liver Cirrhosis; Liver Decompensation; Prospective Studies; Carcinoma Hepatocellular
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: A hepatite C apresentou uma grande evolução em seu tratamento na última década, com índices de cura superior a 90%. Tornou-se uma necessidade a avaliação de novos critérios de seguimento e o entendimento do que ocorre com o paciente após a cura ao longo do tempo. Objetivo: Avaliação da variação dos valores de rigidez hepática na elastografia transitória (Fibroscan®) ao longo dos 3 anos de seguimento pós resposta virológica sustentada em pacientes com hepatite C crônica e sua relação com desfechos negativos como descompensação hepática (ascite, hemorragia digestiva alta e encefalopatia hepática (EH)) e carcinoma hepatocelular (CHC). Métodos: Estudo prospectivo em 218 pacientes que foram seguidos com realização de elastografia hepática por Fibroscan® no pré-tratamento, final de tratamento, 6 meses pós-tratamento, 1 ano, 2 anos e 3 anos pós-tratamento. Resultados: Foi observado que no primeiro, segundo e terceiro ano, 3%, 8% e 10% dos pacientes, respectivamente, apresentaram descompensação hepática e/ou CHC. Nos 6 meses pós-tratamento, o ponto de corte > 19KPa na medida de rigidez hepática (MRH) proporcionou um hazard 14,5 vezes maior de desfecho negativo como descompensação e/ou CHC. A variação relativa de rigidez hepática entre pré-tratamento e os 6 meses pós-tratamento resultou em um parâmetro importante para a estimativa do hazard ratio. Uma redução da MRH de -10% leva a uma diminuição no hazard de descompensação e/ou CHC de -12% e assim progressivamente, sendo que a variação de MRH de -40% apresenta -41% no hazard de descompensação e/ou CHC. Quando há aumento da variação relativa neste período como a MRH +10% há um aumento de +14% no hazard de descompensação. Se esse aumento na variação relativa de MRH for +50% o hazard de descompensação aumenta para +92%. Foi avaliada a variação relativa do mesmo período entre os 142 pacientes com MRH 9,5KPa. Uma redução da MRH de -10% leva a uma diminuição no hazard de descompensação e/ou CHC de -13% e assim progressivamente, sendo que a variação de MRH de -60% apresenta -57% no hazard de descompensação e/ou CHC. Quando há aumento da variação relativa neste período como a MRH +10% há um aumento de +15% no hazard de descompensação. Se esse aumento na variação relativa de MRH for +60% o hazard de descompensação aumenta para +134%. Foi avaliada, nos 142 pacientes com fibrose avançada e cirrose a relação dos desfechos com a redução clinicamente significativa da MRH conforme o critério de Baveno VII: Critério 1: queda de 20% nos valores de Fibroscan® entre visita 1 e 3 do estudo, e Fibroscan® <20 KPa; Critério 2: qualquer queda nos valores de Fibroscan® entre visita 1 e 3 e Fibroscan® < 10 KPa. Um total de 80 pacientes (57,1%) se enquadraram nos referidos critérios. Quando foram avaliados apenas os 23 pacientes que apresentaram descompensação/CHC, somente 4 pacientes preencheram os critérios. Sendo assim, a taxa de incidência de descompensação/CHC /1000 pacientes/ano nos que não preencheram os critérios é 118, e naqueles que se enquadram nos critérios de redução clínica de Baveno VII é 15,1. Conclusão: A elastografia hepática transitória (EHT) pode ser um método útil para predizer descompensação hepática e/ou CHC na prática clínica quando realizada pré-tratamento e seis meses pós-tratamento da hepatite C crônica em pacientes com resposta virológica sustentada
  • DOI: 10.11606/T.5.2024.tde-26042024-143522
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2024-01-23
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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