skip to main content

Política e reconstrução em Walter Benjamin o itinerário da moral e a lógica política do estado de exceção na descrição do governante no drama barroco do século VXII

Maria Terezinha de Castro Callado Olgária Chain Féres Matos

2005

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (T CALLADO,MARIA T.DE C. 2005 )(Acessar)

  • Título:
    Política e reconstrução em Walter Benjamin o itinerário da moral e a lógica política do estado de exceção na descrição do governante no drama barroco do século VXII
  • Autor: Maria Terezinha de Castro Callado
  • Olgária Chain Féres Matos
  • Assuntos: Benjamin, Walter 1892-1940; FILOSOFIA POLÍTICA; FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA -- ALEMANHA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Filosofia
  • Descrição: O local de precedência que a política possui na filosofia de Walter Benjamin não dispensa a crítica ao historicismo fundada no método de uma codificação para a História, nem o sentido original de idéia teológica, ligada ao caráter de revelação (Offenbarungscharakter) em um plano profano. A expectativa salvífica se desenvolve a partir da indagação em torno dos antagonismos e contradições imanentes à constituição da criatura-criadora da norma e geradora da lei controversa, exemplificada no estado de exceção (Ausnahmezustand) fascista. A análise não incide sobre uma determinada forma de governo, mas sobre as relações de poder e a violência da instituição jurídica, observadas no tecido histórico. A investigação de Benjamin do processo de aquisição do conhecimento pode determinar o lugar de fundação dos elementos que marcaram esse desvio (Umweg) da racionalidade, nas ciências, evidente nos artifícos que orbitam em torno da lei (nomos). O estágio avançado dessa deformação, na Modernidade, é a dominação da humanidade pela técnica que atua como saber exteriorizado em poder (Gewalt). Como herdeira do conhecimento iluminista, ela se manifesta na cultura em forma de barbárie. A análise dos objetos culturais na esteira da tradição torna visíveis, nas fissuras do sistema, os traços da barbárie. Sua interferência na faculdade mimética (mimetisches Vermögen) do homem deixa marcas nas Ciências Humanas, da Filosofia à História. Esta última deve ser lida por esse filósofo
    judeu como lugar dos dominadores (die Herrschenden) e dos oprimidos (die Unterdrückten). Deformando o poder em violência, a barbárie instrumentaliza a lei para atuar através da "política" desfigurada como organização (continuação)de interesses. Essa "catástrofe" é registrada na investigação sobre o Estado de Exceção aberto no sistema parlamentar da República de Weimar e motiva o filósofo a discutir os fundamentos da lei relacionados a um código público de comportamento a ser obedecido por governante e governados e legitimado para o efeito desejado de paz e justiça. A perda do ethos histórico se projeta, naquele Estado Alemão, na optica fascista do direito de legislar contra os judeus, expondo uma aporia para ser resolvida pela filosofia política. Ela será esclarecida no conceito de história naturalizada do barroco, que registra, contra o conceito de Humanismo, o enigma da civilização a ser decifrado. Precisamente o confronto entre o leglislativo de Weimar e a representação da soberania no século XVII, estudado a luz da análise filológica do drama barroco alemão, irá desvelar, em sua forma embrionária, o caráter da revolução para combater o sistema legiferante eleito pelo humanismo. A base revolucionária do texto benjaminiano tem origem na tomada de decisão sobre o estado de exceção que será qualificado simultaneamente como ato racional por excelência e ato moral
  • Data de criação/publicação: 2005
  • Formato: 282 p.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.