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Análise crítica das recomendações do uso das vacinas meningocócicas conjugadas

Marco Aurélio Palazzi Sáfadi Eitan Naaman Berezin; Gabriel Wolf Oselka

Jornal de Pediatria Rio de Janeiro v. 88, n. 3, p. 195-202, 2012

Rio de Janeiro 2012

Localização: FM - Fac. Medicina    (BCSEP 277 2012 )(Acessar)

  • Título:
    Análise crítica das recomendações do uso das vacinas meningocócicas conjugadas
  • Autor: Marco Aurélio Palazzi Sáfadi
  • Eitan Naaman Berezin; Gabriel Wolf Oselka
  • Assuntos: VACINAS VIRAIS (IMUNOLOGIA); CRIANÇAS; MENINGITE BACTERIANA; ADOLESCENTES; MENINGITE BACTERIANA (IMUNOLOGIA EPIDEMIOLOGIA); PROGRAMAS DE VACINAÇÃO; IMUNIZAÇÃO
  • É parte de: Jornal de Pediatria Rio de Janeiro v. 88, n. 3, p. 195-202, 2012
  • Descrição: Objetivos: Analisar a epidemiologia da doença meningocócica no Brasil e o impacto que as recentes evidências acumuladas com a incorporação das vacinas meningocócicas C conjugadas nos programas de imunização podem ter nas diferentes estratégias de uso dessas vacinas. Fontes dos dados: Revisão nas bases de dados MEDLINE, SciELO e LILACS no período de 2000 a 2011. Síntese dos dados: No Brasil, a doença meningocócica é endêmica, com ocorrência periódica de surtos. Os maiores coeficientes de incidência ocorrem em lactentes, sendo o sorogrupo C responsável pela maioria dos casos, motivando a introdução da vacina meningocócica C conjugada no Programa Nacional de Imunizações, em 2010, para crianças menores de 2 anos. A introdução das vacinas meningocócicas C conjugadas nos programas de imunização na Europa, Canadá e Austrália mostrou-se efetiva, com dramática redução na incidência de doença causada pelo sorogrupo C, não apenas nos vacinados, mas também em não vacinados. A efetividade em longo prazo dessas vacinas mostrou-se dependente de uma combinação de persistência de anticorpos, memória imunológica e proteção indireta. Recentes evidências indicando que a persistência de anticorpos não é duradoura em crianças pequenas imunizadas e que a memória imunológica não é rápida o suficiente para protegê-las contra a doença enfatizam a importância da proteção indireta para manutenção da população protegida. Conclusões: A rápida queda de títulos de anticorpos em crianças vacinadas nos primeiros anos de vida sugere a necessidade de incorporarmos doses de reforço antes da adolescência, especialmente em locais como o Brasil, onde ainda não contamos com o efeito da proteção indireta da população
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2012
  • Formato: p. 195-202.
  • Idioma: Português

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