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Arquitetura paulista e ditadura militar (1964-1985)

Victor Piedade de Prospero José Tavares Correia de Lira

2024

Localização: FAU Maranhão - Fac. Arquit. Urbanismo- Pos-Grad.    (043:72.036(816.1) P966a )(Acessar)

  • Título:
    Arquitetura paulista e ditadura militar (1964-1985)
  • Autor: Victor Piedade de Prospero
  • José Tavares Correia de Lira
  • Assuntos: ARQUITETURA; DITADURA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Se a chamada arquitetura paulista emergiu como identidade reconhecível no início dos anos 1960, ela se sedimentou e difundiu sobretudo durante a ditadura militar brasileira (1964-1985). Esta pesquisa busca compreender os vínculos e conflitos entre a estética e a política, bem como os impasses do campo profissional nesse período. Importantes nuances e deslocamentos aparecem quando superamos a abordagem da ditadura como simples pano de fundo, ou as narrativas ancoradas somente na memória social construída pelos próprios atores do período, ou a dualidade resistência-colaboração. Convém, portanto, olhar para a complexidade desse momento histórico através das diferentes formas de intervenção, resposta, adaptação, inserção ou acomodação que arquitetos encontraram frente a um contexto de intensa repressão combinada a um cresci- mento econômico e da construção civil sem precedentes. Foi comum a abordagem do golpe civil-militar de 1964 como marco de interrupção para uma arquitetura que se afirmava. As duas décadas seguintes, no entanto, parecem demonstrar o contrário, seja pela permanência e difusão dos procedimentos técnicos e estéticos que se consolidaram no início daquela década, seja pelo salto quantitativo nas encomendas que acabaram por mobilizar esse saber-fazer. Se é certo que as expectativas de transformação social que acompanhavam aquela nova estética de fato saíram de cena, também podemos afirmar que com base em autoritarismo e aumento das desigualdades o desenvolvimento das forças produtivas só se intensificou. Os projetos de racionalização e planejamento dos arquitetos de alguma forma se realizavam, expondo contradições inerentes às apostas de modernização que os animavam. Para além de constatar ou denunciar um quadro contraditório, propõe-se aqui ler as ambivalências nas
    realizações concretas do período, entre encomendas públicas e privadas sindicatos, quartéis, clubes, terminais, barragens, sedes administrativas, agências bancárias, torres de escritórios que mobilizaram essa estética particular e, com ela, um aparato simbólico em disputa
  • Data de criação/publicação: 2024
  • Formato: 444 p il..
  • Idioma: Português

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