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Semiótica e poesia alguns passos de uma procura

Iva Carlos Lopes Congresso Nacional Mackenzie - Letras em Rede: Linguagem e Saberes (2012 São Paulo)

Resumos das Comunicações São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2012 agosto 2012

São Paulo Universidade Presbiteriana Mackenzie 2012

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (Resumo no registro )(Acessar)

  • Título:
    Semiótica e poesia alguns passos de uma procura
  • Autor: Iva Carlos Lopes
  • Congresso Nacional Mackenzie - Letras em Rede: Linguagem e Saberes (2012 São Paulo)
  • Assuntos: SEMIÓTICA; POESIA
  • É parte de: Resumos das Comunicações São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2012 agosto 2012
  • Descrição: Ao falar em semiótica, designaremos, aqui, uma das correntes de pensamento na área, aquela que se costuma designar como “semiótica discursiva” ou “semiótica da Escola de Paris”, fundada nos anos 1960 por Algirdas Julien Greimas e que vem sendo, desde então, desenvolvida por pesquisadores de todas as latitudes e longitudes. Do conjunto das tendências teóricas, essa foi, como é notório, a que mais se destacou pela insistência em debruçar-se sobre textos da literatura ou dos campos adjacentes, ora creditados com maior, ora com menor prestígio social. O descompasso, contudo, é flagrante entre a atenção concedida pelos semioticistas às obras em prosa e às em verso. Em contraste com a sorte reservada ao conto, ao romance, à novela, etc., poucos foram os especialistas que se aventuraram na análise e comentário do poema. O gesto pioneiro de Greimas, que coordenou nos primórdios da disciplina o livro Ensaios de Semiótica Poética (1ª ed. fr. em 1972), não teve a continuidade esperável e, daqueles tempos a esta parte, a tribo semiótica não estudou a não ser episodicamente a poesia, com raras exceções. É preciso admitir que, em sua configuração mais “clássica”, a teoria greimasiana, toda ela voltada para a análise conteudística e trabalhando basicamente com grandes oposições categoriais entre formas semânticas – como tantas outras teorias em que, à época, se ilustrava um pensamento do descontínuo –, não facilitava a abordagem de textos poéticos, ou, talvez melhor dizendo, ainda estava pouco aparelhada para o tratamento dos fenômenos estéticos, em acepção ampla. De lá para cá, a semiótica veio se metamorfoseando, inclinando-se na direção dos valores do sensível e da incorporação das forças a atuar tanto no plano do conteúdo, quanto no da expressão. Com a ajuda de uns poucos poemas contemporâneos
    brasileiros, propomo-nos a comentar, nessa comunicação, a operacionalidade dos modelos atuais para a análise do poético, dedicando especial atenção ao ponto de vista tensivo.
  • Editor: São Paulo Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Data de criação/publicação: 2012
  • Formato: p. 87-88.
  • Idioma: Português

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