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Carlos Millan, 1927-1964

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  • Título:
    Carlos Millan, 1927-1964
  • Descrição: Carlos Millan (São Paulo, São Paulo, 1927 - Joaquim Egídio, São Paulo, 1964) Arquiteto e professor, Carlos Barjas Millan formou-se arquiteto pela Faculdade de Arquitetura Mackenzie em 1951. Logo em 1952, com seus colegas Miguel Forte, Jacob Ruchti, Plínio Croce, Roberto Aflalo e Chen Y Hwa, montou um projeto pioneiro de mobiliário moderno que passou a integrar a maior parte das casas modernas, dessa experiência nasceu o Estúdio Branco & Preto. Foi estagiário de Rino Levi, com quem aprendeu o rigor do detalhamento, e suas maiores influências são nomes da arquitetura norte-americana, como Frank Lloyd Wright e Richard Neutra. Sua produção é marcada pela racionalidade e por soluções sintéticas que lhe conferem um maior controle no canteiro de obras. Nos seus quinze anos de carreira, realizou principalmente projetos de residências unifamiliares, mas também atuou em outras áreas da arquitetura, como o desenho urbano e o mobiliário. Carlos Millan abriu seu escritório de arquitetura, na Rua Barão de Itapetininga, 124, em 1952 e sua carreira como arquiteto estruturou-se de forma autônoma, com a contribuição de alguns colaboradores e eventuais trabalhos conjuntos entre colegas, dentre os quais destaca-se a parceria com seu amigo Joaquim Guedes. Entre 1955 e 1959, Millan e Guedes dividiram o espaço do escritório e, juntos, produziram três residências unifamiliares, dois projetos para a Ordem Dominicana e uma reforma residencial, contudo, a relação profissional entre ambos era mais de parcerias eventuais do que propriamente de sociedade. Millan, ainda, fundou o Estúdio Branco & Preto com Miguel Forte, Jacob Ruchti, Plínio Croce, Roberto Aflalo e Chen Y Hwa, em 1952. Por alguns anos, dividiu seu tempo entre seu escritório e o Estúdio, onde desenvolveu projetos de mobiliário e de objetos, mas, ainda na década de 1950, desligou-se da sociedade. Além disso, transitou entre dois pólos da arquitetura moderna em São Paulo, de um lado figurado por Miguel Forte e de outro por Vilanova Artigas. Nesse sentido, em 1957, tornou-se professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade Mackenzie e, em 1958, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Próximo dos anos 1960, passou a ser influenciado pelas obras do período pós-guerra de Le Corbusier e da sua busca pela simplicidade. Cabe destacar, ainda, seu relacionamento com a Ordem Dominicana, o que lhe confere uma postura engajada diferenciada, pois aproxima suas raízes católicas à preocupação com os problemas políticos da profissão e à crítica da estrutura social. Entre o final da década de 1950 e começo de 1960, participou do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB): na gestão 1959-1961, foi diretor do Instituto e, na gestão seguinte, atuou como tesoureiro da chapa. Para o mandato 1964-1965, concorreu à presidência, mas foi derrotado pela chapa de Alberto Botti. Casou-se em 1955 com Ana Tereza Del Nero. Os projetos de maior relevância foram produzidos em seus últimos anos, dentre os quais se destacam:
    https://www.acervos.fau.usp.br/item/3676
    https://www.acervos.fau.usp.br/item/3646
    https://www.acervos.fau.usp.br/item/3670
    https://www.acervos.fau.usp.br/item/3687
    https://www.acervos.fau.usp.br/item/3549

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