skip to main content

Cada coisa em seu lugar: ensaio de interpretação do discurso de um museu de história; Each thing in its place: essay on the interpretation of a history museum's speech

Bittencourt, José

Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material; v. 8 n. 1 (2001); 151-174

Universidade de São Paulo. Museu Paulista 2001-01-01

Acesso online

  • Título:
    Cada coisa em seu lugar: ensaio de interpretação do discurso de um museu de história; Each thing in its place: essay on the interpretation of a history museum's speech
  • Autor: Bittencourt, José
  • Assuntos: Museus; Museologia; Cultura Material; História De Exposições; Museu Histórico Nacional (Rio De Janeiro); Museums; Museology; Material Culture; History Of The Exhibitions; National History Museum (Rio De Janeiro)
  • É parte de: Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material; v. 8 n. 1 (2001); 151-174
  • Descrição: O Museu Histórico Nacional, situado no Rio de Janeiro, foi criado em 1922, como parte das comemorações do Centenário da Independência do Brasil. Ao longo dos seguintes 38 anos, foi dirigido por Gustavo Barroso. Este intelectual, figura bastante típica da “república das letras” brasileira, imprimiu no MHN uma forte marca pessoal, cristalizada no discurso conservador expresso pelas exposições. Baseado nas formulações teóricas de Carlo Ginzburg, conforme apresentadas em um artigo intitulado “Sinais - raízes de um paradigma indiciário”, bem como em diversos textos que abordam museus como discursos, o autor analisa a exposição do MHN nos anos 30, 40 e 50. Apoiando-se também na produção científica dos conservadores, publicada em livros e na revista institucional, os “Anais do Museu Histórico Nacional”, procura ver o circuito como representação das posições ocupadas pelos “agentes ativos da história” - aristocracia, funcionários públicos civis e militares, dentre outras categorias - em relação a uma categoria não claramente definida, o “povo”, que foi representada através da ausência.
    The National History Museum (Museu Histórico Nacional), in Rio de Janeiro, was created in 1922, as part of the commemorations of Brazil's Independence Centennial party. Throughout the next 38 years, it has been run by Gustavo Barroso. This intellectual person, a typical character of the Brazilian “ republic of the letters”, left a personal mark in the MHN (the museum), crystallized in the conservative discourse expressed in the exhibitions. Based in Carlos Ginzburg's theoretical formulations, as presented in an article entitles “ Signs - routes of an indicting paradigm”, as well as in various essays about museums as discourse, the author analyses the exhibition in the MHN in the 30's, 40's and 50's. Getting an additional support in the scientific production of the conservatives, published in books and in the institutional magazine, the “ Annals of the National History Museum (“Anais do Museu Histórico Nacional”), tries to see the exhibition circuit as a representation of the positions filled by the “active agents of History” - aristocracy, civil and military public workers, among other categories - in relation to a category which is not clearly defined, the “people”, which was represented by its absence.
  • DOI: 10.1590/S0101-47142001000100005
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/5372/6902
  • Editor: Universidade de São Paulo. Museu Paulista
  • Data de criação/publicação: 2001-01-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.