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Psi: é possível treinar? revisando a literatura sobre desenvolvimento psi

Silva, Fábio Eduardo Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2009-05-25

Acesso online

  • Título:
    Psi: é possível treinar? revisando a literatura sobre desenvolvimento psi
  • Autor: Silva, Fábio Eduardo Da
  • Orientador: Vasconcelos, Esdras Guerreiro
  • Assuntos: Experiências Anômalas; Percepção Extra-Sensorial; Psicologia Anomalistica; Treinamento Psi; Anomalistic Psychology; Anomalous Experiences; Extrasensory Perception; Psi Training
  • Descrição: Estuda as experiências anômalas (EAs), as quais podem ser definidas como incomuns e irregulares, ainda que vivenciadas por uma grande parcela da população. Dentre a variedade de EAs, concentra-se nas experiências relacionadas a psi, que incluem duas categorias. A primeira abrange relatos de percepção extra-sensorial (ESP), ou seja, indicativos da capacidade de se obter informação sem a utilização dos canais sensoriais ou de inferências lógicas. A segunda é chamada de Psicocinesia (PK) e refere-se a relatos da ação ou efeito da mente sobre a matéria, ou seja, quando as preferências ou pensamentos de pessoas parecem afetar o ambiente físico, sem a mediação do sistema muscular ou outra força física ou mecanismo físico reconhecido. Investiga se: a) é possível treinar pessoas para estarem mais aptas para perceber e utilizar os fenômenos psi no contexto experimental e b) se a manipulação de certos fatores pode aumentar significativamente os índices de psi em laboratório. Para tanto, revisa e discute por meio de sistematização a eficácia das pesquisas de treinamentos psi (TP) e os resultados de estudos que manipulam variáveis consideradas psicondutivas (VCP). Agrupa os estudos nestas duas categorias (TP e VCP), considerando variáveis específicas e comuns para os dois grupos. Avalia os estudos em blocos, segundo as variáveis consideradas, com ênfase nos dados estatísticos e do método. A revisão da literatura ocorre de março de 2007 a fevereiro de 2008 e abrange livros e artigos científicos relacionados ao tema. 128 estudos são revisados, sendo 87 deles relacionados a manipulação de VCP e 41 relacionados ao TP, totalizando 9.153 participantes em 845.815 ensaios. Avalia que 37% dos estudos TP são criticados, sendo a maior parte das críticas endereçada a problemas de método, enquanto que 16% dos estudos VCP recebem críticas. Conclui que os estudos não são eficazes em treinar psi ou manipular variáveis psi-condutivas, ainda que a maior parte deles obtenha resultados significativos e na direção esperada. De uma forma geral eles falham em termos da elaboração de métodos capazes de excluir hipóteses alternativas àquelas testadas, sendo que as principais falhas são: 1. falta de grupos controle; 2. controle inadequado da variável crença, tanto em relação aos sujeitos como aos pesquisadores; 3. falha em avaliar o real aprendizado; a maioria dos estudos são de curta ou curtíssima duração e sem a avaliação e/ou correlação dos fatores, aos quais se atribui aprendizado, com os escores psi. Com exceção de um estudo, os demais não apresentam testes posteriores para verificar a possível manutenção dos níveis de psi alcançados; 4. o efeito experimentador psi e psicológico é amplamente ignorado pela maioria dos estudos; 5. falta de parâmetros padrões para avaliar determinadas características ou estados (ex. hipnose, meditação, ganzfeld); 6. falta de uma abordagem sistêmica e integrada em relação aos fenômenos psi, aos métodos para testá-los e as múltiplas variáveis passíveis de influenciá-lo. Considera estas falhas apresentando sugestões para superá-las e uma proposta inicial exploratória de treinamento psi
  • DOI: 10.11606/D.47.2009.tde-09082013-122528
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Data de criação/publicação: 2009-05-25
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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