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Estudo das atividades anffneoplásicas, citotóxicas e genotóxicas de toxinas isoladas do veneno de Rhinelblla scneideri

Elisa Correa Fornari Baldo Eliane Candiani Arantes

2016

Disponible en FCFRP - Fac. Ciên. Farm. Ribeirão Preto    (Baldo, Elisa Corrêa Fornari )(Obténgalo)

  • Título:
    Estudo das atividades anffneoplásicas, citotóxicas e genotóxicas de toxinas isoladas do veneno de Rhinelblla scneideri
  • Autor: Elisa Correa Fornari Baldo
  • Eliane Candiani Arantes
  • Materias: CITOTOXINAS; ANTINEOPLÁSICOS; APOPTOSE; Rhinella Schneideri; Citotoxicidade; Atividade Antineoplásica; Cytotoxicity; Antitumoral Activity; Apoptosis
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descripción: Toxinas animais podem ser moléculas aplicáveis na geração de agentes terapêuticas e/ou de ferramentas para a pesquisa básica e aplicada. Recentemente, tem sido provado que medicamentos tradicionais chineses (TCM) compostos por substanciais extraidas de venenos de sapos são efetivos no tratamento de hepatocarcinoma e outros tipos de cancer. Desta forma, os objetivos deste estudo foram isolar toxinas do veneno do sapo Rhinella schneideri e avaliar suas ações antineoplásicas em diferentes linhagens celulares tumorais, além de avaliar a capacidade das toxinas em induzir instabilidade genomica (genotoxicidade e mutagenicidade). O veneno de Rhinella schneiden foi inicialmente submeWo a diálise resultando na fração de baixa massa molkcular (VRs), a qual foi submetida a uma cromatografia de fase reversa em coluna C18 em um sistema FPLC. Avaliou-se a citotoxicidade do VRs em linhagens celular HL~0, HepG2, PC-12, B16F10, MC F-7, S KB r-3 , L292 e em hepatócitos primários isolados de ratos matar, através do ensaio do MTT. Analisou-se também a influirá do VRs em diversos parâmetros mitocondriais, através de experimentas realizados com mitocondrias isoladas de figados de rato. Adicionalmente, foram isoladas ler toxinas do VRs, denominadas Rs1, Rs2 e Rs3, com as quais foram realizados ensaios de citotoxicidade com células tumorais HepG2 e hepatócitos primários, análise da dissipação do potencial de membrana mitocondrial, avalia,cão de indução de fragmentação nuclear, análise da distribuicão do ciclo celular, ensaios de avaliação de apoptose/necrose utilizando anexina V (AV) e iodeto de propideo (Pl) e ativação das caspases 3, 8 e 9 por westem blot. O VRs (0,01 - 1000 μg/ml) foi citotóxico para quatro das seis linhagens tumorais estudas (B16F10, HepG2, HL-60 e Skbr-3), demonstrou interferir pouco na viabilidade de células não tumorais L929, e citotóxico para hepatócitos.
    O VRs não induz efeitos significativos nos parametros bioenergéticos e oxidativos das mitocôndrias isoladas de flgado de ratos sadios, o que é um indicativo que o VRs não induz efeito citotóxico a estas células através da via mitocondrial. Além disto, o VRs diminuiu o acúmulo de espécies reativas de oxigenio. Através da cromatografia de fase reversa foram isoladas três toxinas do VRs, dentre as quais duas (Rs1 e Rs3 [1-1000 nM]) demonstraram ser mais citotóxicas às células tumorais HepG2. Esta~c toxinas pouco ou nada interfieriram na viabilidade celular de hepatócitos primários, caracterlstica extremamente importante para uma posslvel aplicação como agente antitumoral. Nos experimentos de dissipação do potencial de membrana mitocondrial e de fragmentação nuclear (características de células em apoptose) em células HepG2 ambas as toxinas se mostraram capazes de induzir a dissipação do potencial de membrana (de maneira concentracão-dependente) e também causaram a condensação da cromatina e fragmentação nuclear. A análise da distribuição do ciclo celular em células HepG2 após o tratamento com Rs1 e Rs3 demonstrou que as toxinas induziram aumento da fase G2/M em menores concentrações (10- 50 nó), seguido de uma diminuição de células nesta fase e aumento em fase GO/G1 em maiores concentrações (100 - 1000 nó). A quantidade de células apopléticas foi maior em concentrações maiores, porém não estabeleceu relação concentraçãoresposta. Os ensaios realizados com anexins V e Pl, demonstram que ambas as toxinas são capazes de induzir as células HepG2 a morte, principalmente pelo processo de apoptose. Os ensaios de caspases 3, 8 e 9 confirmaram a ativação da apoptose tanto pela via intrínseca quanto pela via extrínseca. Os ensaios de mutagenicidade e genotoxicidade revelaram que ambas as toxinas não causaram danos ao DNA das células
    HepG2. Desta forma, os resultados obWos neste estudo indicam a seletividade dos efeitos citotóxicos das toxinas Rs1 e Rs3 pelas células tumorais HepG2, induzindo estas células à morte principalmente por apoptose, justificando o potencial uso destas duas toxinas em terapias antitumorais
  • Fecha de creación: 2016
  • Formato: 117 p anexos.
  • Idioma: Portugués

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