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O mercado de gás natural no Estado de São Paulo histórico, cenário, perspectivas e identificação de barreiras

Suzy Elaine Gasparini Moraes José Goldemberg 1928-

2003

Localização: EPBC - Esc. Politécnica-Bib Central    (FDI-81 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    O mercado de gás natural no Estado de São Paulo histórico, cenário, perspectivas e identificação de barreiras
  • Autor: Suzy Elaine Gasparini Moraes
  • José Goldemberg 1928-
  • Assuntos: RECURSOS ENERGÉTICOS; GÁS NATURAL
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia da Universidade de São Paulo-PIPGE (EP/FEA/IEE/IF)
  • Descrição: Este trabalho tem o objetivo de trazer à discussão o crescimento do mercado de gás natural no Brasil que está sempre aquém das previsões do governo e das próprias empresas. Esta tese foi desenvolvida no sentido de procurar buscar respostas às seguintes questões : Por que os planos já lançados pelo governo sobre o crescimento do gás natural na matriz energética brasileira ficam somente no papel? Quais são as barreiras que impedem o seu desenvolvimento? É possível vencê-las? Como? Partindo destes questiionamentos foram buscadas referências bibliográficas, informações em relatórios de empresas, balanços energéticos, documentos e realizadasuma série de entrevistas para se encontrar respostas. O Brasil é um país com pouca tradição no mercado de gás canalizado. Ele surgiu na segunda metade do século 19, com a finalidade de iluminação pública e pouco se desenvolveu, principalmente devido à inexistência de capital para investimento. As reservas brasileiras de gás natural, apesar de crescentes, São insuficientes para garantir o fornecimento deste combustível ao mercado nacional, que se encontra em desenvolvimento. A integração energética, como o Gasoduto Bolívia Brasil, é a solução para o abastecimento.Nos últimos 16 anos, o governo lançou quatro planos para incrementar a participação do gás natural no Brasil. Nenhum foi concretizado. Um deles, de 1988, o Plano de Ação de Setor de Petróleo e Gás, previa que em 97, o país estaria produzindo 70 milhões de m3 de GN/dia.
    Seis anos se passaram (de 97) e o país está produzindo entre 40 e 45 milhões de metros cúbicos de GN/dia.Para não abrir muito o leque de estudo, este trabalho foca o Estado de São Paulo, responsável por 36% do PIB brasileiro e 21% do PIB da América Latina. Cerca de 40% de toda demanda energética brasileira está no Estado de São Paulo. O trabalho traz cinco barreiras principais: 1) A competitividade do GN frente ao óleo combustível, seu principal rival no mercado industrial. Este segmento é o mais representativo, com cerca de 70% das vendas totais 2) a diferença de preço entre o GN nacional e o importado, que é de cerca de 40%, dificulta as vendas do gás boliviano 3) A falta de infra-estrutura é outro obstáculo. Entre reses de transmissão e distribuição, o Brasil não tem 15 mil km de redes, o que impede a chegada do combustível a novos mercados. 4) a falta de equipamentos movidos a gás natural, principalmente para os usos reesidencial e comercial, impede a popularização do uso deste combustível. 5) A falta de informação é outra barreira que precisa ser superada, pois os consumidores , principalmente o residencial e o pequeno comerciante, desconhecem o produto e suas vantagens. Sem a firme determinação para eliminar as barreiras que impedem o crescimento do uso do GN, os planos de ampliação deste combustível continuarão a ficar no papel. Não adianta simplesmente lançar novas previsões para o crescimento do mercado de GN, nem novos
    planos. É preciso analisar porque os planejamentos anteriores não deram certo e o que é preciso fazer para que eles se concretizem
  • Data de criação/publicação: 2003
  • Formato: 157 p anexos.
  • Idioma: Português

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