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Efeitos da indução e tratamento da hipertensão intracraniana na autorregulação encefálica em modelo experimental

Marcelo de Lima Oliveira Edson Bor-Seng Shu; Angela Salomão Macedo Salinet

2021

Localização: FM - Fac. Medicina    (W4.DB8 SP.USP FM-2 D395ef 2020 )(Acessar)

  • Título:
    Efeitos da indução e tratamento da hipertensão intracraniana na autorregulação encefálica em modelo experimental
  • Autor: Marcelo de Lima Oliveira
  • Edson Bor-Seng Shu; Angela Salomão Macedo Salinet
  • Assuntos: FLUXO SANGUÍNEO REGIONAL
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Programa de Neurologia
  • Descrição: Introdução: Os principais objetivos do tratamento das metástases cerebrais (MC) são no auxílio do controle da doença no encéfalo e a melhora da qualidade de vida dos pacientes. A cirurgia convencional tem um importante papel no tratamento das MCs e os métodos de monitoração intraoperatória podem auxiliar na obtenção de resultados cirúrgicos melhores. Objetivos: Avaliar a influência da ultrassonografia encefálica durante cirurgia para ressecção de MC no índice de Karnofsky e no grau de ressecção do tumor. Métodos: Neste estudo prospectivo controlado e não randomizado, doentes com indicação de tratamento cirúrgico de MCs foram incluídos. A ultrassonografia intraoperatória (USIO) foi realizada por um neurossonologista. O índice de Karnofsky foi avaliado por equipe multidisciplinar de oncologia; o grau de dificuldade para ressecção cirúrgica do tumor foi avaliado pelo cirurgião e o volume tumoral foi avaliado pelo neurorradiologista por meio da RM realizada no pré e pós-operatório. Resultados: Dos 78 doentes, 40 homens e 38 mulheres com idade média de 53 anos, 35 foram submetidos a tratamento cirúrgico com auxílio da USIO. Não houve diferença estatística no KPS e volume tumoral pré- operatório entre os grupos. O KPS pós-operatório no grupo da USIO foi de 80 e no grupo-controle de 70 (p=0,045). Considerando-se a melhora do KPS no pós-operatório, a quantidade de doentes tiveram melhora do KPS foi superior no grupo da USIO (p=0,036) destacando-se os seguintes subgrupos: tumores com grau de dificuldade de ressecção <4 (p=0,037), tumores nas áreas eloquentes (p=0,043), tumores não relacionados aos grandes vasos e nervos (p=0,007), e lesões únicas no leito cirúrgico (p=0,038). O tumor residual na RM pós-operatória foi menor no grupo da USIO: e 30,8% no grupo-controle; 1,6 mm3 no grupo da USIO e 9
    mm3 do grupo-controle; p=0,05.com volume de tumor residual inferior a 10% em relação ao volume pré-operatório foi superior no grupo da USIO (p=0,032 e OR de 3,8). Conclusão: Os achados deste estudo sugerem que a USIO encefálica pode influenciar na melhora do índice de Karnofsky e na redução do volume de tumor residual.
  • Data de criação/publicação: 2021
  • Formato: 89 p.
  • Idioma: Português

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