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Manejo pré-abate de suínos com reatividades divergentes e os seus impactos na bioquímica muscular pós-abate

Ingrid Monteiro Medina Eduardo Francisquine Delgado

2009

Localização: ESALQ - Biblioteca Central    (MEDINA, I.M. )(Acessar)

  • Título:
    Manejo pré-abate de suínos com reatividades divergentes e os seus impactos na bioquímica muscular pós-abate
  • Autor: Ingrid Monteiro Medina
  • Eduardo Francisquine Delgado
  • Assuntos: ABATE; CARNES E DERIVADOS (QUALIDADE); ESTRESSE; METABOLISMO DE PROTEÍNA; SUÍNOS (MANEJO)
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O manejo pré-abate de suínos representa grande desafio para produtores e indústrias de carne suína e seus derivados. A reatividade dos animais ao manejo pode introduzir variação na resposta ditando a magnitude e extensão das mudanças metabólicas musculares em resposta ao estresse, com implicações para atributos de qualidade da carne. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência de diferentes tipos de manejo durante a condução de suínos no período pré-abate, em animais com graus de reatividade divergentes, sobre atributos de qualidade da carne. As características de qualidade avaliadas no músculo Longissimus dorsi foram: pH, índice de fragmentação miofibrilar (MFI), força de cisalhamento (FC), cor, perda por cozimento (PPC) e perda por gotejamento (PPG). O delineamento inteiramente ao acaso foi utilizado envolvendo 48 animais divididos em dois tipos de manejo pré-abate (estressante-E e tranquilo-T), dois grupos de reatividade divergentes (reatividade alta-RA e baixa-RB) e sexos (fêmeas e machos), caracterizando um arranjo fatorial 2 (manejo pré-abate) x 2 (reatividade) x 2 (sexo). O pH diferiu (P<0,05) apenas entre os tempos de amostragem pós-abate, com valores médios de 6,24±0,11 e 5,80±0,16, para 3 e 24 horas pós-abate, respectivamente. Os valores de MFI encontrados diferiram (P<0,05) apenas entre os períodos de maturação de 1, 4 e 6 dias, com valores de 29,5±0,91, 50,3±0,91 e 70,3±0,91, respectivamente. O manejo E resultou em FC de 3,86kgf±0,16, que superou (P<0,05) os 3,46kgf±0,15 obtidos para manejo T dos animais. A carne de animais RA apresentou 20,3%±0,70 de PPC, sendo inferior (P<0,05) aos 23,1%±0,72 observados para carne de suínos RB. Houve interação reatividade*manejo para PPG, com as menores perdas (P<0,05) para carne dos animais RA/E (8,05%±0,42) comparada à de animais RA/T (9,28%±0,42) e RB/E (9,33%±0,45), sendo a carne de animais
    RB/T (8,75%±0,42) similar a todos os outros tipos. A coloração não apresentou diferenças entre os tratamentos. Embora os valores de pH, MFI e cor não tenham sido modificados pelos diferentes manejos ou reatividades, as diferenças observadas em FC, PPC e PPG indicam que manejo, reatividade e a interação entre estes fatores podem influenciar de maneiras diversas os atributos de qualidade de carne
  • Data de criação/publicação: 2009
  • Formato: 50 p il.
  • Idioma: Português

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