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Variabilidade genética das inserções de Alu em remanescentes de quilombos

Nelson Henderson Cotrim Regina Celia Mingroni Netto

2003

Localização: IB - Instituto de Biociências    (M-1111 )(Acessar)

  • Título:
    Variabilidade genética das inserções de Alu em remanescentes de quilombos
  • Autor: Nelson Henderson Cotrim
  • Regina Celia Mingroni Netto
  • Assuntos: QUILOMBOS; VARIAÇÃO GENÉTICA; GENÉTICA DE POPULAÇÕES
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O vale do Ribeira é uma área que ocupa cerca de 10% da região sul do estado de São Paulo e abriga pelo menos 25 comunidades remanescentes de quilombos. Dessas, 13 já foram oficialmente reconhecidas ou estão em fase de reconhecimento. Com o objetivo de contribuir para o conhecimento da estrutura populacional e da história da formação desses remanescentes de quilombos, estudamos seis comunidades: Abobral Margem Esquerda (123 indivíduos), Galvão (50), São Pedro (51), Pedro Cubas (117), Pilões (39) e Maria Rosa (22), além de uma amostra de 41 indivíduos da cidade de São Paulo, em relação a quatro locos polimórficos do tipo inserção de Alu (APO, ACE, TPA25 e FXIIIB). Os genótipos foram identificados por meio da amplificação do DNA pela reação em cadeia da polimerase (PCR), seguida de eletroforese em gel de agarose. As freqüências alélicas observadas nas populações remanescentes de quilombos do Vale do Ribeira indicam que as populações se encontram em equilíbrio de Hardy-Weinberg. As freqüências foram, em geral, semelhantes às de outras populações africanas ou de origem africana descritas na literatura. As comunidades de quilombo apresentaram taxas de heterozigose mais altas do que a amostra de São Paulo, provavelmente devido à sua origem recente, à heterogeneidade das populações africanas que as constituíram e à mistura com populações de outros frupos étnicos. Pedro Cubas, Galvão e São Pedro apresentam fluxo gênico acima da média de outras populações
    mundiais e semelhantes ao apresentado por outras populações miscigenadas de origem africana. A variabilidade genética observada entre os remanescentes de quilombos, evidenciada pelos valores de Fst e Gst, foi mais alta do que a observada na maioria das populações estudadas para estes marcadores, mas inferior à observada em amerídios. Os altos valores encontrados devem-se provavelmente ao efeito de fundador e à deriva genética, favorecida pelo pequeno tamanho das populações. Estes resultados sugerem que as populações se encontram em situação de semi-isolamento, do ponto de vista genético. Assim como em outras populações humanas, o maior componente da variabilidade foi observado dentro das comunidades e não entre elas. Na análise dos dendogramas, as populações remanescentes de quilombos mostram-se próxima às populações africanas e afro-derivadas. Galvão e São Pedro, vizinhas e com origem comum, foram, em geral, as populações mais próximas das africanas e as mais próximas entre si. No estudo de mistura gênica, essas populações foram as que apresentaram maior contribuição africana em sua formação. As populações de Pilões e Maria Rosa, também vizinhas, não se mostaram tão próximas nos dendogramas quanto esperado, provavelmente devido a efeito de gargalo populacional. Essas duas populações foram, junto com a comunidade de Abobral Margem Esquerda, as que apresentaram as maiores taxas de contribuição genética européia. Em nenhuma população a
    contribuição ameríndia foi expressiva
  • Data de criação/publicação: 2003
  • Formato: 93 p. il.
  • Idioma: Português

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