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Caracterização de amostras de Shigella sp. em relação ao perfil de genes de virulência e resistência de antibióticos

Maria Carolina Scheffer de Souza Paula Taquita Serra; Carolinie Batista Nobre da Cruz; Ivanildes dos Santos; Marina Baquerizo Martinez; Patricia Puccinelli Orlandi; Congresso Brasileiro de Microbiologia (26. 2011 Foz do Iguaçu - Paraná)

Resumos São Paulo : Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), 2011

São Paulo Sociedade Brasileira de Microbiologia SBM 2011

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  • Título:
    Caracterização de amostras de Shigella sp. em relação ao perfil de genes de virulência e resistência de antibióticos
  • Autor: Maria Carolina Scheffer de Souza
  • Paula Taquita Serra; Carolinie Batista Nobre da Cruz; Ivanildes dos Santos; Marina Baquerizo Martinez; Patricia Puccinelli Orlandi; Congresso Brasileiro de Microbiologia (26. 2011 Foz do Iguaçu - Paraná)
  • Assuntos: SHIGELLA; VIRULÊNCIA; RESISTÊNCIA MICROBIANA ÀS DROGAS
  • É parte de: Resumos São Paulo : Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), 2011
  • Descrição: Diversos trabalhos tem sido publicados no Brasil relatando os perfis de genes de virulência e de resistência a antibióticos do gênero Shigella sp.. Na região amazônica, porém, há a ausência de estudos específicos para este patógeno. Durante os anos de 2007 e 2008, foram realizadas coletas de amostras de fezes diarréicas de crianças de 0 a 10 anos na cidade de Manaus-AM. Do total de amostras coletadas, 52 foram caracterizadas como bioquimicamente pertencentes a Shigella. Doze amostras foram sorotipadas a nível de espécie pelo equipamento Vitek 2 em colaboração com a Dra. Marina Baquerizo Martinez da Universidade de São Paulo (USP) como Shigella flexneri (6) e Shigella sonnei (5). Para a análise de resistência, foram testados os antibióticos Ácido Nalidíxico, Ampicilina, Amoxilina + Ácido Clavulânico, Ceftriaxona, Kanamicina, Ciprofloxacino, Cloranfenicol, Gentamicina e Tetraciclina, sendo estes os antibióticos amplamente utilizados nos hospitais públicos de Manaus. Todas as amostras foram resistentes a Tetraciclina, cinco à Ampicilina, três a gentamicina, duas à Ceftriaxona, e uma à Cloranfenicol, sendo sensíveis a todos os outros antibióticos testados. A alta resistência a tetraciclina já era esperada uma vez que este é o antibiótico mais popularmente difundido. Em trabalhos realizados no Brasil, tem-se demonstrado a resistência crescente à Ácido Nalidíxico em amostras de Shigella, apesar disto, houve a ausência de resistência deste antibiótico para nossas amostras. Para a presença de genes de virulência, todas as amostras se apresentaram positivas para os genes UidA e IpaH que são específicos para os gêneros de Shigella e Escherichia coli
    Com relação aos genes específicos para Shigella, todas amostras foram positivas para o gene VirF e 11 para o IpaBCD, pelo primeiro se tratar de um gene cromossômico e o segundo plasmidial, acreditamos que possa ter havido a perda do plasmídeo deste negativo ao IpaBCD por problemas de armazenagem ou manipulação. Todas as amostras foram positivas para pelo menos uma das Shiga toxinas presentes no gênero, corroborando com a classificação sorológica. Estudos como este, de vigilância epidemiológica clássica e molecular, são necessários para o conhecimento das cepas circulantes a nível regional, identificando os níveis de resistência a antibióticos e virulência, e auxiliando no tratamento destes pacientes
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Microbiologia SBM
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: res. 1834-2.
  • Idioma: Português

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