skip to main content

Anthropophagy as cosmotechnics, an archaeological approach/ Antropofagia como cosmotecnica, uma abordagem arqueologica

de Carvalho, Pedro Henrique Varoni

Soletras (São Gonçalo), 2022-07, Vol.22 (44), p.6 [Periódico revisado por pares]

Universidade do Estado do Rio de Janeiro- Uerj

Texto completo disponível

Citações Citado por
  • Título:
    Anthropophagy as cosmotechnics, an archaeological approach/ Antropofagia como cosmotecnica, uma abordagem arqueologica
  • Autor: de Carvalho, Pedro Henrique Varoni
  • Assuntos: Analysis ; Archaeology ; Epidemics
  • É parte de: Soletras (São Gonçalo), 2022-07, Vol.22 (44), p.6
  • Descrição: The purpose of the article is to buil a brief archeological analysis of the notion of brazilian modernist anthropophagy, based on the Michel Foucault's methodology (2008). It starts of publication from the anthropophagic manifesto of Oswald de Andrade, in 1928, considering its reinterpretation in tropicalismo in the late 1960s until reaching contemporany. The archaelogical path anthropophagic though in Brazilian cultural field demonstrates diferrent apropiations, sometimes serving the interests of capital, in the form of na uncritical flexible subjectivity, as pointed out by Suely Rolnik (2021). The contemporaray crisis of the anthropocene, aggravated by the pandemic of Covid-19, created, however, new conditions of listening and visibility for the indigenous discourse, giving new meaning to the figure of the thecnized barbarian metioned by Andrade (2011) in his manifesto. The space for ontologies of indigenous matrix resonates whit a popular brazilianness of non domesticated forms of existence that pose as political resistence, even though this takes place on the basis of the resurgence of violence Against these population. We tried to think about the interdiscursive presence of antropofagia in these practices and discourses of resistance, includind from past mistakes. Keywords: Archeology; Anthropohagous manifesto; Tropicalism; Indigenous ontologies. A proposta do artigo e construir uma breve analise arqueologica da nocao da antropofagia modernista brasileira, baseada na metodologia de Michel Foucault (2008). Parte-se da publicacao do manifesto de Oswald de Andrade, em 1928, considerando sua ressignificacao no tropicalismo no final dos anos 1960 ate chegar ao contemporaneo. O percurso arqueologico do pensamento antropofagico no campo cultural brasileiro demonstra diferentes apropriacoes, por vezes servindo aos interesses do capital, na forma de uma subjetividade flexivel acritica, tal como apontada por Suely Rolnik (2021). A crise contemporanea do antropoceno, agravada pela pandemia da Covid-19, criou, entretanto, novas condicoes de escuta e visibilidade para o discurso indigena, fazendo ressignificar a figura do barbaro tecnizado aludida por Andrade (2011) em seu manifesto. O espaco para as ontologias de matriz indigena ressoa uma brasilidade popular mestica dos nucleos quilombolas, de formas de existencia nao domesticadas, que se colocam como resistencia politica, ainda que isso se de sobre o recrudescimento da violencia contra essas populacoes. Procuramos pensar a presenca interdiscursiva da antropofagia nessas praticas e discursos de resistencia, inclusive a partir dos erros passados. Palavras-chave: Arqueologia; Manifesto antropofago; Tropicalismo; Ontologias indigenas.
  • Editor: Universidade do Estado do Rio de Janeiro- Uerj
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.