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O espaço da agricultura urbana como ativismo: alternativas e contradições em Paris e São Paulo

Nagib, Gustavo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2020-08-04

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    O espaço da agricultura urbana como ativismo: alternativas e contradições em Paris e São Paulo
  • Autor: Nagib, Gustavo
  • Orientador: Lemos, Amalia Ines Geraiges de
  • Assuntos: Agricultura Urbana; Ativismo; São Paulo; Horta Comunitária; Paris; Activism; Community Garden; Urban Agriculture
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A agricultura urbana, embora ameaçada pela urbanização, dificilmente desaparece por completo. Isto se deve não apenas às materialidades remanescentes e à necessidade de estar junto ao mercado consumidor, mas também à diversidade de formas e expressões que a caracteriza. Os diferentes contextos e a multiplicidade de atores evidenciam dinâmicas e funções de uma atividade que é híbrida e plural. Esta tese volta-se à expressão ativista da agricultura urbana, revelada por materializações alternativas que pretendem rediscutir a cidade, por exemplo, mediante reapropriação dos espaços públicos, reconexão com os ciclos da natureza e estreitamento dos vínculos sociais. A partir desta \"agricultura urbana como ativismo\", pode-se desenvolver novas análises e interpretações referentes aos processos de (re)produção e transformação do espaço urbano, avançar na construção conceitual acerca da agricultura urbana enquanto prática social e ampliar a reflexão sobre o direito à cidade. O recorte principal desta tese são áreas intra-urbanas de Paris e de São Paulo, com destaque às hortas comunitárias, que não são analisadas isoladamente da organização espacial que as cria. Recorre-se a procedimentos metodológicos da pesquisa-ação e, para a análise das transformações espaciais em distintos contextos (representados por aquelas duas metrópoles), são consideradas: ações do poder público, realçando políticas e programas específicos; iniciativas profissionais; materializações urbanísticas atuais (temporárias ou permanentes); e apropriações de práticas e discursos alternativos pelo capital, adentrando no campo das contradições existentes nos processos em curso. Contrasta-se, assim, o conteúdo político de um novo mercado atrelado à (re)produção do urbano com o da agricultura urbana como ativismo, cujas utopias orientam o fortalecimento de relações mais libertárias de organização material do espaço.
  • DOI: 10.11606/T.8.2020.tde-05082020-171328
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2020-08-04
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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