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Saber-fazer em ambiente colonial as arrematações de obras públicas em Vila do Carmo/Cidade de Mariana

Danielle de Fátima Eugênio Márcia Regina Barros da Silva

2020

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (https://doi.org/10.11606/T.8.2020.tde-02032020-171108 )(Acessar)

  • Título:
    Saber-fazer em ambiente colonial as arrematações de obras públicas em Vila do Carmo/Cidade de Mariana
  • Autor: Danielle de Fátima Eugênio
  • Márcia Regina Barros da Silva
  • Assuntos: CONSTRUÇÃO CIVIL; ARTEFATOS (ARQUEOLOGIA); ARREMATAÇÃO; EMPREITEIRO; CONSTRUÇÃO CIVIL -- TÉCNICAS; Obras Públicas; Registros Das Condições
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Este trabalho se propõe ao estudo das técnicas construtivas executadas pelos oficiais mecânicos que atuaram junto às arrematações das obras públicas, na região de Vila de Nossa Senhora do Carmo, posterior Cidade Mariana. Considero a produção de artefatos como construções sociais, aqui representada pelos processos que envolveram este setor da construção civil. As edificações municipais seguiram um percurso burocrático que atendia às disposições contidas nas Ordenações do Reino de Portugal, através das quais as obras superiores à quantia de 1$000 (mil réis) deveriam ser levadas a pregão e contratadas por meio de empreitadas. Para a Vila do Carmo, indico a investigação dos serviços relativos às pontes, calçadas, caminhos e estradas leiloados pela Câmara Municipal, arrematados pelos empreiteiros que oferecessem o menor lance e executados juntamente às suas equipes laborais. Proponho-me à compreensão de elementos variados que compuseram uma fábrica construtiva, perpassada por relações estabelecidas entre Reino, Senado, ofícios mecânicos e habitantes locais. Aponto que este contato também dizia respeito ao domínio sobre um profícuo mercado de trabalho, por parte dos empreiteiros e, nesta perspectiva, a Câmara representou uma importante clientela, para além de órgão regulamentador dos ofícios mecânicos.
    Até o presente, não localizei manuais práticos ou tratados sob autoria dos construtores analisados; deste modo, privilegiei as fontes camarárias, mais detidamente os Registros das Condições, que consistem em fontes manuscritas nas quais foram registradas as diretrizes para feitura das obras arrematadas. Nestes apontamentos, que representaram a versão em texto dos projetos desenhados - denominados riscos ou plantas busquei as informações relativas às técnicas, ferramentas e matérias-primas que deveriam ser empregadas pelos construtores; e, nas entrelinhas das informações encontradas, inferi diálogos engendrados entre autoridades locais, riscadores e obreiros. Defendo a compreensão desta parcela do universo construtivo colonial, cujos elementos materiais da cultura participaram da confecção das realidades sociais em que foram produzidos; campo este relegado pela historiografia que aborda a história da técnica no período colonial no Brasil
  • Data de criação/publicação: 2020
  • Formato: 150 p. il., graf.
  • Idioma: Português

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