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Como avaliar a força muscular de idosos da comunidade na prática clínica: uma pesquisa translacional

Porto, Jaqueline Mello

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2020-09-24

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Como avaliar a força muscular de idosos da comunidade na prática clínica: uma pesquisa translacional
  • Autor: Porto, Jaqueline Mello
  • Orientador: Abreu, Daniela Cristina Carvalho de
  • Assuntos: Testes Funcionais; Envelhecimento; Força De Preensão Palmar; Fraqueza Muscular; Sarcopenia; Pico De Torque; Peak Torque; Muscle Weakness; Grip Strength; Functional Tests; Aging
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A fraqueza muscular global e de membros inferiores em idosos consiste em fator de risco para quedas e declínios funcionais. Porém, sua avaliação na prática clínica continua sendo um desafio, uma vez que existem poucas ferramentas validadas. Nesse sentido, a presente tese objetivou responder a 3 questões: (1) se a medida de força de preensão palmar (FPP) é capaz de representar força muscular global e força muscular individual de tronco e membro inferior em idosos da comunidade; (2) se o teste de transpor degrau anterior é capaz de avaliar indiretamente a força muscular de membro inferior total (FMT); e (3) se os testes clínicos degrau lateral, marcha tandem e apoio unipodal são capazes de avaliar indiretamente a força muscular dos abdutores de quadril. Métodos: para responder a primeira questão, no Artigo 1, 150 idosos (122 mulheres e 28 homens) foram submetidos à avaliação da FPP e do pico de torque isométrico (PT) de grupos musculares do tronco, quadril, joelho e tornozelo por meio de dinamômetro isocinético (Biodex System 4 Pro, Nova York, EUA). Para responder a segunda questão, no Artigo 2, 119 idosas foram submetidas ao teste de transpor degrau anterior e à avaliação do PT de quadril, joelho e tornozelo. Já para responder a terceira questão, no Artigo 3, 123 idosas foram submetidas aos testes clínicos degrau lateral, marcha tandem e apoio unipodal e à avaliação do PT dos abdutores de quadril. Em todos os artigos, a associação entre as variáveis foram realizadas por meio do teste de 10 correlação de Pearson, seguido de regressão linear múltipla ajustada por variáveis confundidoras. Nos artigos 2 e 3, foi realizada a curva ROC para verificar se os testes clínicos propostos eram capazes de discriminar idosas com força muscular reduzida de membro inferior total e de abdutores de quadril, respectivamente. A partir dos dados obtidos na curva ROC, foi calculada a probabilidade pós-teste (PoTP) de cada teste clínico capaz de discriminar baixa força muscular. Para todas as análises, foi adotado nível de significância de 5% (p < 0,05). Resultados: o Artigo 1 demonstrou que a FPP é capaz de representar força muscular global, porém, não dispensa a avaliação específica de grupos musculares individuais de tronco e membro inferior, quando necessária. O Artigo 2 demonstrou que o teste de transpor degrau anterior com um ponto de corte de 0,24 cm por cm de altura do indivíduo pode complementar a triagem clínica da FMT reduzida em idosas da comunidade. O Artigo 3 sugeriu a aplicação combinada dos testes de degrau lateral (ponto de corte de 0,25 cm por cm de altura) e tempo de execução da marcha tandem (ponto de corte de 0,07 s por cm de altura) para a avaliação indireta da força muscular dos abdutores de quadril. Conclusão: a compilação dos resultados dos artigos que compõem a presente tese traz informações importantes que podem auxiliar o clínico a escolher as ferramentas que melhor se encaixam a suas necessidades, objetivos e recursos disponíveis, a fim de oferecer a assistência adequada aos idosos.
  • DOI: 10.11606/T.17.2020.tde-02122020-112636
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2020-09-24
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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