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Estudo das características antropométricas e das respostas de frequência cardíaca e pressão arterial, e suas respectivas variabilidades, à manobra postural passiva em pacientes com suspeita clínica de síncope neurocardiogênica

Leite, Mariana Adami

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2013-10-03

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo das características antropométricas e das respostas de frequência cardíaca e pressão arterial, e suas respectivas variabilidades, à manobra postural passiva em pacientes com suspeita clínica de síncope neurocardiogênica
  • Autor: Leite, Mariana Adami
  • Orientador: Gallo Junior, Lourenco
  • Assuntos: Variabilidade Da Pressão Arterial E Sensibilidade Barorreflexa; Variabilidade Da Frequência Cardíaca; Tilt-Test; Síncope Neurocardiogênica; Manobra Postural Passiva; Passive Postural Maneuver; Neurocardiogenic Syncope; Heart Rate Variability; Blood Pressure Variability And Baroreflex Sensitivity
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A síncope neurocardiogênica (SNC) é caracterizada por perda transitória da consciência e do controle postural, devido a uma hipoperfusão cerebral global de surgimento abrupto, com recuperação rápida e espontânea do paciente ao retornar à posição horizontal. Entretanto, investigações adicionais são necessárias para melhor avaliação das respostas cardiorrespiratórias e autonômicas de pacientes com SNC submetidos ao Tilt-test. O presente estudo teve como objetivo avaliar, em pacientes com história clínica sugestiva de SNC, os efeitos da mudança postural induzidas pelo Tilt-test na pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC), na variabilidade cardiocirculatória e na sensibilidade barorreflexa (SBR). Além disso, o estudo também avaliou a relação entre a idade, sexo e características antropométricas dos pacientes com as respostas ao Tilt-test, e a relação entre o tempo do início da mudança postural e o momento da síncope, com um ou mais parâmetros acima mencionados. O estudo foi dividido em 3 partes: 1 Estudo retrospectivo de 180 pacientes, com história clínica sugestiva de SNC, mas que apresentaram Tilt-test positivo (TTP) (128 indivíduos) ou negativo (TTN) (52 indivíduos) para síncope; 2 Estudo da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), usando-se métodos lineares (Transformada Rápida de Fourier) em pacientes com história clínica sugestiva de SNC, e com respostas positiva ou negativa ao Tilt-test. Foram incluídos 62 pacientes, 31 com Tilt-test positivo e 31 negativo; 3 Estudo da variabilidade da pressão arterial sistólica (VPAS), usando-se métodos lineares (Transformada Rápida de Fourier), e da SBR (Método da Sequência) em pacientes com história clínica sugestiva de SNC, e com respostas positiva ou negativa ao Tilt-test. Foram estudados 33 indivíduos, 16 com Tilt-test positivo e 17 negativo. Estudo 1 Observou-se que a incidência de SNC foi 1,5 vezes maior em mulheres do que em homens. Além disso, os grupos TTP e TTN apresentaram idade e características antropométricas semelhantes entre si, e não houve significância estatística nas correlações entre o tempo do início da posição vertical até a síncope, a idade e as características antropométricas. Estudo 2 Comparando os 2 grupos nos domínios do tempo (SD-iRR, variância-iRR, RMSSD) e da frequência (LF (un), HF (un) e LF/HF) nas fases Pré-Tilt, Tilt e Pós-Tilt, com exceção do iRR (ms), não observou-se diferença entre os grupos. Houve, na fase Tilt, um menor valor do iRR no grupo TTP. O Pré-Tilt comparado ao Tilt, promoveu em ambos os grupos redução do iRR e aumento na razão LF/HF. Estudo 3 Comparando-se os grupos TTP e TTN no Pré-Tilt e Tilt, não houve diferença no LF da PAS e na SBR. O Tilt promoveu, em ambos os grupos, aumento no LF da PAS, redução na SBR. Somente no grupo TTP foi observado aumento no desvio padrão da PAS durante o Tilt. Em conclusão, o estudo 1 demonstrou que a SNC não foi influenciada pela idade e características antropométricas, no que diz respeito à prevalência, e ao tempo de duração entre o início da mudança postural no Tilt-test e o momento do aparecimento da síncope na posição vertical. O estudo 2 demonstrou que indivíduos com suspeita clínica de SNC, e Tilt-test positivo ou negativo não apresentam anormalidades no balanço simpato-vagal cardíaco, mas, apresentaram diferenças no iRR. O estudo 3 não evidenciou diferenças no controle autonômico cardiovascular (LF-PAS e SBR) entre os grupos TTP e TTN no Pré-Tilt e Tilt. Os estudos 2 e 3 mostraram que com a metodologia utilizada na análise da VFC e VPAS não foi possível detectar anormalidades significativas da modulação autonômica cardiovascular nos grupos TTP e TTN, e desse modo, prever na posição vertical do Tilttest, se um paciente com história clínica sugestiva de SNC apresentará ou não síncope.
  • DOI: 10.11606/D.17.2013.tde-15012014-112352
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2013-10-03
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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