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Anormalidades metabólicas em mulheres com síndrome dos ovários policísticos obesas e não obesas

Lucas Gabriel Maltoni Romano Giuliano M Bedoschi; Anderson Sanches de Melo; Felipe Oliveira de Albuquerque; Ana Carolina Japur de Sá Rosa e Silva; Rui Alberto Ferriani; Paula Andrea de Albuquerque Salles Navarro

Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetricia Rio de Janeiro v. 33, n. 6, p. 310-316, 2011

Rio de Janeiro 2011

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (pcd 2256577 estantes deslizantes )(Acessar)

  • Título:
    Anormalidades metabólicas em mulheres com síndrome dos ovários policísticos obesas e não obesas
  • Autor: Lucas Gabriel Maltoni Romano
  • Giuliano M Bedoschi; Anderson Sanches de Melo; Felipe Oliveira de Albuquerque; Ana Carolina Japur de Sá Rosa e Silva; Rui Alberto Ferriani; Paula Andrea de Albuquerque Salles Navarro
  • Assuntos: SAÚDE DA MULHER; SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO; OBESIDADE (METABOLISMO)
  • É parte de: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetricia Rio de Janeiro v. 33, n. 6, p. 310-316, 2011
  • Descrição: OBJETIVO: Comparar as características metabólicas de mulheres jovens do sudeste brasileiro, obesas e não obesas com síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÉTODOS: Estudo transversal que incluiu 218 mulheres de idade reprodutiva com diagnóstico de SOP - 90 mulheres não obesas (IMC entre 18,5 e 29,9 kg/’m POT. 2’) e 128 pacientes obesas (IMC ‘> OU =’30 kg/’m POT. 2’), selecionadas no momento do diagnóstico. Foram comparadas as frequências de resistência insulínica (RI), intolerância à glicose (IG), síndrome metabólica (MetS) e diabetes mellitus tipo 2 (‘DM IND. 2’) e os valores médios de colesterol total (CT), triglicérides (TG), lipoproteínas de alta (LDL) e baixa densidade (HDL), entre as pacientes obesas e não obesas com SOP. Foram comparadas também as características clínicas e hormonais (hormônio folículo estimulante, luteinizante, prolactina, hormônio tireoestimulante, testosterona total, sulfato de dehidroepiandrostenediona e 17-hidroxiprogesterona) nos dois grupos. A análise estatística foi realizada com o auxílio do software SAS 9.0. Para análise das variáveis com distribuição normal, utilizou-se o teste t de Student não pareado; na ausência desta característica, o teste utilizado foi Mann-Whitney bicaudal. Para as variáveis qualitativas utilizou-se o teste Exato de Fisher. Em todas as análises, foi considerado o nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: As frequências de RI, IG e MetS foram significativamente mais elevadas em pacientes com SOP obesas do que não obesas (66,7, 29,9 e 63% versus 24,7, 12,2 e 16.4%, respectivamente). (continua)
    (continuação) As pacientes obesas apresentaram maiores níveis de CT e TG (189,8’+ OU -’35.8 mg/dL e 145.4’+ OU -’71.1 mg/dL, respectivamente) do que as não obesas (172,1’+ OU -’38.4 mg/dL e 99,3’+ OU -’54 mg/dL, respectivamente). Ambos os grupos apresentaram níveis médios de HDL abaixo de 50 mg/dL. CONCLUSÕES: Mulheres obesas jovens com SOP apresentam maior frequência de RI, IG e SM do que as não obesas. Todavia, a ocorrência dos distúrbios metabólicos é elevada também na pacientes não obesas, sugerindo que a presença da síndrome favoreça o desenvolvimento de comorbidades metabólicas, com potenciais repercussões a médio e longo prazos
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: p. 310-316.
  • Idioma: Português

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