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Arte, arquitetura e Estado: o Palácio Itamaraty em Brasília, 1959-70

Alves, Leandro Leão

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2019-07-17

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Arte, arquitetura e Estado: o Palácio Itamaraty em Brasília, 1959-70
  • Autor: Alves, Leandro Leão
  • Orientador: Lanna, Ana Lucia Duarte
  • Assuntos: Arquitetura Moderna Brasileira; Brasília; Palácio Itamaraty; Brasilia; Brazilian Modern Architecture; Itamaraty Palace
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O Palácio Itamaraty, projeto de Oscar Niemeyer inaugurado em 1970 em Brasília, se mostra como um dos lugares mais potentes da problematização das relações entre a arte e a arquitetura modernas brasileiras, a chamada síntese das artes. Nele há ao mesmo tempo um conjunto diverso de obras de arte integradas à arquitetura, em número, em qualidade e em multiplicidade de suportes. Concebidas em um intervalo de anos praticamente idêntico, provêm de artistas de diferentes gerações e relacionados a grupos distintos tais como, por exemplo: Mary Vieira, Franz Weissmann, Roberto Burle Marx, Alfredo Volpi, Athos Bulcão e Sérgio Camargo. A síntese das artes será uma das características da arquitetura moderna brasileira, como elemento de projeto - materializado em painéis, murais e esculturas -, mas também como forma de legitimação da arquitetura nacional, em um campo ampliado até mesmo internacionalmente. Na historiografia da arte e da arquitetura, predomina a ideia de integração das artes a partir de uma raiz supostamente homogênea, não apenas estética, discursiva e poética, mas como parte de um circuito de profissionais envolvidos bastante limitado. É em contraposição a essa pretendida síntese das artes ancorada em uma raiz homogênea que surge o objeto desta pesquisa, o Palácio Itamaraty. Nele há presença de agentes externos às esferas da arte e da arquitetura, destacadamente o diplomata Wladimir Murtinho, cuja atuação é protagonista das definições do Palácio Itamaraty. Assim, esse edifício nos aponta como um momento de clivagem para as práticas da síntese das artes no Brasil, que teve o Ministério da Educação e Saúde do Rio de Janeiro como modelo e também fonte recorrente de estudos da historiografia canônica. O Itamaraty indica, além disso, a emergência das questões curatoriais e museológicas, colocando o objeto em questão no vértice das questões historiográficas.
  • DOI: 10.11606/D.16.2019.tde-05112019-154823
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2019-07-17
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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