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Análise multiparamétrica da textura de vértebras lombares de imagens de ressonância magnética e correlação com fraturas por fragilidade

Maciel, Jamilly Gomes

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2022-03-04

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Análise multiparamétrica da textura de vértebras lombares de imagens de ressonância magnética e correlação com fraturas por fragilidade
  • Autor: Maciel, Jamilly Gomes
  • Orientador: Barbosa, Marcello Henrique Nogueira
  • Assuntos: Osteoporose; Textura Óssea; Fratura; Ressonância Magnética; Micro Arquitetura Trabecular; Osteoporosis; Bone Texture; Magnetic Resonance Imaging; Fragility Fracture; Trabecular Microarchitecture
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A densidade mineral óssea (DMO) mensurada por densitometria óssea (DXA) apresenta sensibilidade limitada para predizer fraturas por fragilidade (FF). A microarquitetura trabecular (MT) é um dos principais contribuintes para a manutenção da resistência esquelética. Objetivamos realizar análise multiparamétrica da MT e da textura óssea (TO) de imagens de ressonância magnética (RM) de vértebras lombares e avaliar a correlação com a DMO e com FF na coluna vertebral. Amostra com 64 mulheres pós-menopausadas com (c) e sem (s) FF na coluna vertebral realizaram DXA da coluna lombar, sendo classificadas: massa óssea normal (N) sem FF (N, n=16), osteopenia sem FF (Ps, n=12), osteopenia com FF (Pc, n=12), osteoporose sem FF (OPs, n=12) e osteoporose com FF (OPc, n=12) e radiografias da coluna vertebral para o diagnóstico de FF. Sequências de RM da coluna lombar turbo spin eco (TSE) e eco de gradiente (EG) foram adquiridas. Os 22 atributos de TO foram extraídos da vértebra L3 com o software IBEX da sequência TSE. Os seguintes parâmetros da MT foram extraídos da vértebra L3 com software ImageJ da sequência EG: número Euler (EU), conectividade (CN), espessura trabecular (Tb.Es), espaçamento trabecular (Tb.Ep) volume ósseo (VO), volume trabecular (VT) e volume ósseo/volume trabecular (VO/VT). A diferença estatística entre os grupos foi analisada utilizando o teste ANOVA e pós-teste de Duncan. Para avaliação da correlação, foi realizado o coeficiente de correlação de Spearman (?); um valor de p<0,05 foi definido para significância estatística. A reprodutibilidade das medidas da TO foi avaliada com o coeficiente de concordância de LIN. Os grupos não apresentaram diferença em relação à idade, índice de massa corporal e idade da menopausa; p>0,05. O grupo N apresentou maior DMO comparativamente aos demais grupos de estudo (Ps, Pc, OPc e OPs); p<0,05. O grupo N apresentou maior CN e menor EU comparativamente com os grupos P e OP; p<0,05. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação aos demais parâmetros da MT. As análises de TO demonstraram que os grupos com FF apresentaram menores valores dos atributos de textura cluster tendency e variance comparativamente aos grupos sem FF; p< 0,05. Os parâmetros CN e EU apresentaram uma correlação significativa e inversa com a DMO (r= 0,26 e -0,26; respectivamente). Dez atributos de TO apresentaram uma correlação significativa com a DMO: cluster proeminence, cluster tendency, correlation, entropy, information measure corr1, inverse variance, sum entropy, variance, sum average e sum variance (r= 0,41; 0,34; 0,57; 0,36; 0,38; 0,45; 0,32; 0,34; -0,27; -0,27). As análises de reprodutibilidade dos atributos de TO demonstraram valores de reprodutibilidade entre 0,68- 1,00. Os atributos de TO cluster tendency e variance conseguiram diferenciar entre os grupos com FF e sem FF. Observamos a redução da conectividade com a redução da DMO e uma correlação significativa entre a DMO e dez atributos de TO. Demonstramos uma concordância alta e muito alta nas análises de reprodutibilidade dos parâmetros de TO. Os resultados do estudo atual reforçam o papel da RM para avaliação multiparamétrica da qualidade óssea, fornecendo informações adicionais e complementares para avaliação da fragilidade esquelética.
  • DOI: 10.11606/T.17.2022.tde-06052022-162050
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2022-03-04
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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