skip to main content

Fatores associados à intensidade de dor perineal após o parto normal: estudo transversal

Silva, Renata Luana Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2015-01-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Fatores associados à intensidade de dor perineal após o parto normal: estudo transversal
  • Autor: Silva, Renata Luana Da
  • Orientador: Oliveira, Sonia Maria Junqueira Vasconcellos de
  • Assuntos: Dor; Períneo; Período Pós-Parto; Saúde Materna; Maternal Health; Pain; Perineum; Postpartum Period
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: A dor perineal é frequente no período de pós-parto, entretanto, não há um consenso entre a associação da intensidade de dor com os fatores maternos, neonatais e a assistência obstétrica recebida no trabalho de parto e parto. Objetivos: Identificar a prevalência e a intensidade de dor perineal no primeiro dia de pós-parto normal; analisar a associação entre intensidade de dor perineal e características sociodemográficas maternas, histórico obstétrico, assistência ao trabalho de parto, parto e pós-parto e características do RN e analisar a associação entre a intensidade de dor perineal e o escore de interferência na execução das atividades maternas. Método: Estudo transversal com coleta de dados realizada no Alojamento Conjunto. A amostra foi composta por 596 puérperas no primeiro dia de pós-parto. Os dados foram obtidos por entrevista e análise de prontuário, e a intensidade de dor foi mensurada pela Escala Numérica Visual (0 a 10). Foram utilizados os testes Qui-quadrado com simulação de Monte Carlo e ANOVA. As variáveis que apresentaram p0,20 foram relacionadas por meio de regressão logística ordinal. A significância utilizada foi de 5% para todos os testes estatísticos. Resultados: A prevalência de dor perineal encontrada foi 38,3% e a intensidade média de 4,6 (dp=1,9), considerada como moderada. A ausência de dor no períneo esteve associada à ausência de trauma (p<0,001) e à multiparidade (p=0,012). A dor leve esteve associada à primiparidade (p=0,012), à ter estudado mais de 12 anos (p=0,001) e à episiotomia (p<0,001). A dor moderada esteve associada a ter estudado mais de 12 anos (p=0,001) e a presença de um trauma perineal (p<0,001). A dor intensa associou-se à episiotomia (p<0,001). Puérperas que estudaram até 8 anos tiveram proteção contra o aumento em uma categoria de intensidade de dor no períneo (OR 0,5; IC 95% 0,3 - 0,9) e ter tido laceração de 2º grau no parto aumentou em 3,4 vezes a chance de ter aumento em uma categoria de intensidade de dor (OR 3,4; IC 95% 1,7 6,9). A dor perineal interferiu significativamente na realização de todas as atividades investigadas, com exceção de evacuar. CONCLUSÃO: Maiores intensidades de dor perineal estão associadas a ter estudado por 12 anos ou mais, à presença de mais de um trauma perineal e à episiotomia. A dor perineal interfere nas atividades maternas durante o pós-parto
  • DOI: 10.11606/D.7.2015.tde-11052015-142426
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2015-01-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.