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Qual é, qual é, futebol não é pra mulher? Uma análise das vivências de mulheres como jogadoras de futebol profissional

Rodrigues, Joyce Cristina

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2023-06-30

Acesso online

  • Título:
    Qual é, qual é, futebol não é pra mulher? Uma análise das vivências de mulheres como jogadoras de futebol profissional
  • Autor: Rodrigues, Joyce Cristina
  • Orientador: Bernardo, Marcia Hespanhol
  • Assuntos: Psicologia; Futebol; Gênero; Trabalho; Mulher; Saúde Mental; Women; Psychology; Football; Mental Health; Gender; Work
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O futebol, esporte mais popular do mundo, vem se configurando, principalmente nas últimas décadas, como um grande negócio, gerando altos investimentos e lucros. Entretanto, apesar de atingir expressivos números, para as mulheres jogadoras de futebol, este tem sido um contexto de trabalho historicamente desigual, marcado por muitas contradições, que vão desde ambientes de trabalho precários, até a baixa remuneração (quando há), além do baixo reconhecimento e prestígio social. Partindo do campo da Psicologia Social do Trabalho e das Teorias de Gênero, esta pesquisa tem por objetivo compreender e analisar as vivências profissionais de mulheres como jogadoras de futebol, procurando entender os principais desafios para inserção e permanência no universo futebolístico e de que forma tais vivências têm impactado a saúde e a vida dessas profissionais. Utilizando o método de pesquisa qualitativa, foram realizadas visitas a um clube de futebol, conversas informais e entrevistas abertas em profundidade com a finalidade de uma maior aproximação com o cotidiano dessas jogadoras. Para tanto, foram entrevistadas mulheres que atuam ou atuaram profissionalmente como jogadoras nos principais clubes de futebol do Brasil. As entrevistas foram gravadas e transcritas, além do uso do diário de campo como estratégia complementar. Posteriormente, foram submetidas a uma análise, buscando a compreensão dos sentidos atribuídos pelas jogadoras na relação com o seu trabalho. Os resultados encontrados no desenvolvimento da pesquisa foram divididos em três categorias de análise: a inserção das participantes no futebol e os preconceitos que envolvem a prática entre mulheres; a experiência profissional; e por último, as implicações e efeitos das contradições na vida das mulheres jogadoras. Concluímos que as políticas implementadas pelas principais instituições que regulam o futebol no Brasil e na América Latina, apesar de apresentarem avanços importantes para o futebol das mulheres, são insuficientes para possibilitar que a modalidade se formalize no país e garanta estruturas que assegurem o desenvolvimento do esporte, além de uma valorização profissional e garantia de espaços de trabalho melhor estruturados.
  • DOI: 10.11606/D.47.2023.tde-05092023-174244
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Data de criação/publicação: 2023-06-30
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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