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Entre escravos e taipas: o modo de fazer africano na arquitetura paulista

Nóbrega de Jesus, Carlos Gustavo

História (São Paulo, Brazil), 2020, Vol.39 [Periódico revisado por pares]

Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho

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  • Título:
    Entre escravos e taipas: o modo de fazer africano na arquitetura paulista
  • Autor: Nóbrega de Jesus, Carlos Gustavo
  • Assuntos: escravidão e construção em terra ; HISTORY ; patrimônio cultural paulista
  • É parte de: História (São Paulo, Brazil), 2020, Vol.39
  • Descrição: Resumo O presente artigo busca avaliar a relevante colaboração da mão de obra e da cultura africana na construção de terra na arquitetura paulista, entre os séculos XVIII e XIX. A proposta ganha uma maior relevância pelo fato de não ter recebido, ainda, a devida atenção dos pesquisadores da área, que, na maior parte das vezes, destacaram o papel singular das edificações paulistas, resultante do sincretismo étnico e cultural do português com o indígena. É verdade que buscar a fundamentação para tal proposta foi um desafio, já que, até pouco tempo, a imagem do escravo africano era representada, unicamente, pela sua força muscular, postura que o alijava de seu modo de fazer. Além disso, tal premissa permite conclusões precipitadas, como aquelas baseadas no fato de que o africano não trouxe nenhuma colaboração às técnicas construtivas paulistas, pois só cumpria ordens e não tinha autonomia de criação. Sendo assim, era capaz, apenas, de reproduzir as técnicas de outras culturas. Para se contrapor a tais hipóteses foi necessário lançar mão de uma grande gama de fontes históricas, como a iconografia, as fontes manuscritas, os relatos de memorialistas e viajantes. Abstract This article aims to evaluate the important collaboration of African labor and culture in the construction of land in the architecture of São Paulo between the 18th and 19th centuries. The proposal is more relevant because it has not yet received the due attention of the researchers of the area, who, in most cases, have highlighted the unique role of the Paulista buildings, resulting from the ethnic and cultural syncretism of Portuguese and indigenous peoples. It is true that seeking the rationale for such a proposal was a challenge, since until recently the image of the African slave was represented solely by his muscular strength, a posture that relieved him of his way of doing. Moreover, such a premise allows for hasty conclusions, such as those based on the fact that the African did not bring any collaboration to the constructive techniques of the state of São Paulo, since he only obeyed orders and had no autonomy of creation, and was therefore only able to reproduce the techniques of Other cultures. In this case, it is believed that there is a need to draw upon a wide range of historical sources, such as iconography, handwritten sources, and accounts of memorialists and travelers.
  • Editor: Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho
  • Idioma: Português;Inglês

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