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Determinação do fator de conversão nitrogênio proteína para tomate (Lycopersicon esculentum Mill) e extrato de tomate visando a elaboração de dietas para pacientes fenilcetonúricos

Fabiana Poltronieri Úrsula Maria Lanfer Marquez

2003

Localização: CQ - Conjunto das Químicas    (T 641.12 P779d )(Acessar)

  • Título:
    Determinação do fator de conversão nitrogênio proteína para tomate (Lycopersicon esculentum Mill) e extrato de tomate visando a elaboração de dietas para pacientes fenilcetonúricos
  • Autor: Fabiana Poltronieri
  • Úrsula Maria Lanfer Marquez
  • Assuntos: TOMATE (ANÁLISE QUÍMICA APLICAÇÕES); PROTEÍNAS (DISPONIBILIDADE); DIETA (ELABORAÇÃO APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS)
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O tratamento da fenilcetonúria (PKU) requer a ingestão de uma dieta com concentrações controladas de fenilalanina. Vários fatores dificultam a formulação de cardápios para os pacientes fenilcetonúricos, criando a necessidade de se buscar alternativas para o aprimoramento destas dietas. Geralmente a estimativa do teor de fenilalanina do alimento é feita baseada no teor protéico deste. Entretanto, é necessário o estabelecimento de fatores de conversão N:P precisos, para que esta estimativa seja confiável. Este trabalho objetivou determinar o fator de conversão N:P para o tomate in natura e extratos de tomate. Amostras de tomate e de 5 extratos de tomate, foram adquiridas no comércio do município de São Paulo - SP, e analisadas quanto aos seus teores de umidade, proteína (N x 6,25), cinzas, NT, NP, NNP, nitratos, nítritos, e composição em aminoácidos. As amostras de tomate e de extratos de tomate apresentaram valores de proteína e de cinzas (g/100g de amostra liofilizada), respectivamente de: 14,48 ± 0,63 e 6,67 ± 0,01 e de 11,20 ± 1,34 e 14,26 ± 3,76. A umidade foi de 93,57 ± 0,01 para o tomate, e média de 80,04 ± 1,09, para os extratos. Quanto aos teores de NP e de NNP, a contribuição do NNP foi de cerca de 70% em relação ao NT. O tomate apresentou teores de nitrato+nitrato de aproximadamente 2,9 mg/100g de amostra liofilizada, enquanto que para os extratos esta média ficou em torno de 5,9 mg/100g de amostra liofilizada. A composição em
    aminoácidos indicou o ác. glutâmico, o ác.aspártico, e suas respectivas amidas, como responsáveis por aproximadamente 65% dos aminoácidos totais. O tomate apresentou 23,8 mg de Phe/100g de amostra integral, enquanto que a concentração deste aminoácido nos extratos variou entre 50 a 80 mg/100g de amostra integral. O fator de conversão N:P proposto como sendo o mais adequado para estimar o conteúdo protéico das amostras analisadas foi o 'KIND.A', obtido por meio da relação entre (Continuaçâo) 'sigma' dos pesos dos aminoácidos e a 'sigma' do N destes mesmos aminoácidos, e foi de: 5,91 para o tomate, variando entre 5,67 e 6,15 para os extratos de tomate. Parece correto afirmar que tanto o 'KIND.A', quanto o fator de 5,75 - preconizado pela legislação brasileira para proteínas de origem vegetal, fornecerão resultados confiáveis para a estimativa da fenilalanina a partir do teor protéico. E, finalmente, os teores de fenilalanina calculados a partir do uso do 'KIND.A' foram comparáveis aos obtidos pela análise direta dos aminoácidos
  • Data de criação/publicação: 2003
  • Formato: 90 p.
  • Idioma: Português

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