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Vivenciando a internação do filho na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal a experiência da mãe

Karen Franco da Silva Míriam Aparecida Barbosa Merighi; Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP (SIICUSP) (16. 2008 Ribeirão Preto)

Ribeirão Preto : USP, 2008

Ribeirão Preto USP 2008

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (MERIGHI, M. A. B. doc 24 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Vivenciando a internação do filho na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal a experiência da mãe
  • Autor: Karen Franco da Silva
  • Míriam Aparecida Barbosa Merighi; Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP (SIICUSP) (16. 2008 Ribeirão Preto)
  • Assuntos: MÃES (PSICOLOGIA); RECÉM-NASCIDO; UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
  • É parte de: Ribeirão Preto : USP, 2008
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: 1. Objetivos: Este estudo teve como objetivos compreender a experiência das mães que tiveram o filho internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN); conhecer quais são suas necessidades de cuidado e compreender o típico da vivência das mães que tem um recém-nascido internado na UTIN. 2. Material e Métodos: Optou-se por realizar uma pesquisa segundo a abordagem da fenomenologia social. As UTIs Neonatal, campo de estudo, pertencem a dois hospitais públicos e um privado da cidade de São Paulo. Os sujeitos do estudo foram mães de recém-nascidos internados na UTIN há pelo menos 10 dias. Entrevistou-se 19 mães, no entanto, 13 discursos foram utilizados, pois constatamos que estes eram ricos de significados e, portanto, respondiam nossas inquietações. 3. Resultados e Discussão: Da análise das entrevistas, emergiram as seguintes categorias: Vivenciando Diversos Sentimentos; Percebendo Ações dos Profissionais; Tendo Expectativas em Relação ao Cuidado. Estas categorias expressam aspectos significativos da vivência e foram interpretadas segundo o referencial da fenomenologia social de Alfred Schütz. Por meio da análise destas categorias chegou-se ao tipo vivido do grupo social "mães que vivenciam a situação de ter um filho internado em uma UTIN", como sendo: aquela que durante a gravidez tem projetos de ter um filho saudável e que após o nascimento toda família possa celebrar esse evento. No entanto, ao deparar-se com a situação de ter seu filho internado na UTIN
    vivencia diversos sentimentos: angústia, ansiedade, tristeza, estresse, solidão, sobrecarga, impotência, insegurança e dúvidas em relação ao prognóstico do bebê. Ao perceberem nas ações dos profissionais envolvimento no cuidado, sentem-se: apoiadas, confiantes, confortadas e acolhidas, principalmente pela equipe de enfermagem. Quando não há interação com os profissionais sentem necessidade de cuidado e manifestam expectativas, relacionadas à orientação, informação, dedicação, envolvimento e ambiente físico adequado para a sua permanência no hospital. 4. Conclusão: Faz-se necessário que os enfermeiros, profissionais responsáveis pelo cuidado, utilizem uma abordagem centrada no recém-nascido e na mãe, tendo uma visão da criança de forma holística e identificando a mãe como a primeira responsável pelos cuidados de saúde de seus membros. A criança e seus familiares devem ser vistos no contexto físico, sociocultural e econômico. Portanto, além de atender o indivíduo hospitalizado, a enfermagem deve considerar os problemas, necessidades, interesses, recursos, potencialidades e expectativas de toda a família no cuidado à saúde. Ao utilizar a fenomenologia social, compreendemos que o profissional pode aproximar-se do vivido das mulheres que tem seu filho internado em uma UTIN, apreendendo aspectos que se mostrem apropriados para esse novo olhar, possibilitando perceber a importância de incluir a mãe como participante nesse cuidado. Assim o cuidado
    deve ser pautado pelo intercâmbio dos projetos, cuja ação de cuidar tem em vista atender às necessidades de quem busca o cuidado
  • Editor: Ribeirão Preto USP
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: res. 1827.; 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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