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Pensar Nagô nos Banhos: preâmbulos para a cura e a defesa da ferida colonial

Inocencio ferreira lima, Raisa

Revista Calundu, 2022-01, Vol.5 (2) [Periódico revisado por pares]

Grupo Calundu

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  • Título:
    Pensar Nagô nos Banhos: preâmbulos para a cura e a defesa da ferida colonial
  • Autor: Inocencio ferreira lima, Raisa
  • Assuntos: Descolonização do Pensamento. Filosofia Africana. Espiritualidade. Axé. Arte-ritual
  • É parte de: Revista Calundu, 2022-01, Vol.5 (2)
  • Descrição: Este artigo pretende primeiro introduzir uma leitura de Pensar Nagô, livro publicado em 2017, escrito por Muniz Sodré. Neste livro, o autor busca, por meio de noções como analogia e transculturalidade, retomar a concepção clássica da filosofia, isto é, como modo de vida e de existência. Assim sendo, trabalharemos suas primeiras conceituações estabelecendo um diálogo com a filosofia para promover uma sistematização do pensamento de matriz africana, sem reduzir sua força e potência sensível. Apresentaremos noções como: axé, arkhé (princípio em grego), ayó (alacridade), dentre outras que dão sustento à corporeidade e à imanência do ritual e do transe. Ademais, nos é fundamental apresentar uma dissertação sobre as Ìyás, as grandes mães detentoras do axé e da transmissão iniciática. No segundo momento, dissertaremos sobre as práticas dos Banhos desde uma perspectiva pessoal, relatada como experiência vivida e sensível, rendendo homenagem às (minhas) Ìyás e à força de resistência e potência no axé, das águas e da figura de Iemanjá e Oxum. Desta maneira, será através da descolonização do pensamento operada por Muniz Sodré e pela prática dos banhos que ressignificaremos o uso das palavras na potência de vida para tornar possível e necessário uma filosofia como modo existencial - na cura e na defesa da ferida colonial. Este artículo pretende en primer lugar introducir una lectura sobre Pensar Nagô, un libro publicado en 2017, escrito por Muniz Sodré. Es un autor que nació en los terreiros y al mismo tiempo, a través de nociones como la analogía y la transculturalidad, retoma la filosofía, como las antiguas, como una forma de vida o de existencia. Así, trabajaremos sobre sus primeros conceptos, con el diálogo establecido con la filosofía y cómo también promueve una sistematización del pensamiento africano, sin reducir su fuerza y su poder sensato. Así funcionan nociones como axé, arkhé (principio en griego), ayó (presteza), entre otras que dan sustento a la corporalidad, a la inmanencia del ritual y el trance. Aunque también es fundamental presentar una disertación sobre los Ìyás, las grandes madres, como portadoras del axé y de la transmisión iniciática. En un segundo momento, me gustaría hablar de las prácticas de los Baños desde una perspectiva personal, relatada como una experiencia vivida y sensible, rindiendo homenaje a (mis) Ìyás y a la fuerza de la resistencia y el poder en el axé. De esta manera, resignificar el uso de las palabras en la potencia de la vida, haciendo posible y necesaria la filosofía como un camino existencial, en la curación y defensa de la herida colonial. A través de la descolonización del pensamiento operado por Muniz Sodré y la práctica de los baños. Palabras-clave: Descolonización del pensamiento. Filosofía africana. Espiritualidad. Axé. Arte-ritual.
  • Editor: Grupo Calundu
  • Idioma: Português;Espanhol

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