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Comparação histológica entre as fibras dos músculos palatofaríngeo e constritor superior da faringe em indivíduos com e sem apneia obstrutiva do sono

Duarte, Bruno Bernardo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2017-05-31

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Comparação histológica entre as fibras dos músculos palatofaríngeo e constritor superior da faringe em indivíduos com e sem apneia obstrutiva do sono
  • Autor: Duarte, Bruno Bernardo
  • Orientador: Sennes, Luiz Ubirajara
  • Assuntos: Apneia Obstrutiva Do Sono; Faringe/Histologia; Fibras Musculares; Músculo Constritor Superior Da Faringe; Músculo Esquelético; Músculo Palatofaríngeo; Skeletal Muscle; Pharynx/Histology; Pharinx/Etiopathogenesis; Palatopharyngeal Muscle; Obstructive Sleep Apnea; Superior Pharyngeal Constrictor Muscle
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: A parede lateral da faringe tem importante papel no colapso da via aérea superior nos episódios de apneia obstrutiva do sono (AOS). Os dois principais músculos que formam esta região são o músculo palatofaríngeo (MPF) e o músculo constritor superior da faringe (MCSF). Estes músculos são classificados como esqueléticos e não possuem um padrão histológico de normalidade estabelecido. Os objetivos do estudo foram verificar a estrutura histológica das fibras do MPF e do MCSF em indivíduos controles sem síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), e avaliar se indivíduos portadores de SAOS apresentam alterações histológicas nestes músculos em comparação aos controles. Métodos: Foram avaliados 28 indivíduos adultos (faixa etária entre 18 e 55 anos de idade), sendo 17 portadores de SAOS grave e 11 controles. Destes 11 controles, 7 eram portadores de ronco primário, e 4 não apresentavam roncos e AOS. Coletaram-se fragmentos de MPF e de MCSF em cirurgia de faringoplastia lateral para os roncadores primários e apneicos graves, e em cirurgia de tonsilectomia das palatinas para os indivíduos com tonsilite crônica caseosa. Os espécimes musculares coletados foram congelados em nitrogênio líquido em até 3 horas após o procedimento cirúrgico. Por meio de colorações histológicas e imuno-histoquímicas, avaliou-se a histologia das fibras musculares no que tange a sua morfologia, a distribuição dos tipos de fibras, as dimensões do espaço intercelular, e a prevalência de fibras híbridas nos 2 músculos e em ambos os grupos. Resultados: O grupo-controle apresenta predomínio de fibras do tipo II, de contração rápida e alta fatigabilidade, nos MPF e MCSF, não havendo diferença estatística entre os dois músculos. Encontramos prevalência elevada de fibras híbridas no grupo-controle (45,45% no MPF e 27,27% no MCSF), sem diferença estatística entre os dois músculos. Quanto à comparação entre os grupos controle e SAOS, verificamos redução do percentual de fibras do tipo II do MCSF nos indivíduos com SAOS (p=0,04) quando comparados aos controles. Não houve diferença estatística na distribuição dos tipos de fibras musculares entre os 2 grupos no MPF. Conclusões: Os MPF e MCSF possuem composição histológica com predomínio de fibras do tipo II e prevalência elevada de fibras híbridas nos indivíduos sem SAOS. Os indivíduos portadores de SAOS possuem redução do percentual de fibras do tipo II no MCSF em comparação aos indivíduos sem SAOS, e isso pode ter implicações na redução da eficiência desta musculatura, podendo contribuir na etiopatogenia da AOS
  • DOI: 10.11606/T.5.2017.tde-09082017-103210
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2017-05-31
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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