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Astrônomos e apóstolos: um estudo da cultura científica jesuítica entre os séculos XVII e XVIII

Silva, Giovana Massaretto Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Artes, Ciências e Humanidades 2016-10-11

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Astrônomos e apóstolos: um estudo da cultura científica jesuítica entre os séculos XVII e XVIII
  • Autor: Silva, Giovana Massaretto Da
  • Orientador: Haddad, Thomás Augusto Santoro
  • Assuntos: Colégio De Santo Antão - Aula Da Esfera; Portugal (1540-1709); Identidade E Socialização; Cosmologia; Companhia De Jesus; Cosmology; Identity And Socialization; College Of Santo Antão - Aula Da Esfera; Society Of Jesus
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: De meados do século XVI a meados do XVIII, a Companhia de Jesus foi, sob diversos aspectos, a ordem religiosa católica de maior influência no mundo. Seus milhares de membros, espalhados pela maior parte do planeta (junto com as outras forças do colonialismo europeu, ou mesmo antes delas), viam-se e eram vistos como indivíduos e integrantes de uma corporação marcadamente distintos do resto do clero. A identidade jesuítica, constitutiva do elevado grau de autonomia relativa da ordem no campo religioso maior, era forjada, em grande medida, nos processos de formação dos futuros religiosos, que ocorriam em uma notável rede de colégios da Companhia (nos quais também recebiam inúmeros estudantes que não aspiravam ao sacerdócio, mas eram igualmente expostos ao modo de proceder dos jesuítas). Neste trabalho, buscamos indícios do funcionamento específico desse sistema de socialização cultural, no contexto do Colégio Jesuíta de Santo Antão de Lisboa, e, mais particularmente, em sua notória Aula da Esfera. Para tal, analisamos dois cadernos manuscritos que contêm anotações feitas por estudantes das aulas ministradas pelos padres Cristoforo Borri, em 1627, e Inácio Vieira, em 1709. Sustentamos que esses documentos dão sinais da existência de uma matriz cultural que, internalizada, predispunha os jesuítas a realizarem suas escolhas e, mais do que isso, moldava uma forma de pensar e ver o mundo. Nos cadernos, a especificidade jesuítica se torna presente quando se identifica a presença constante de atitudes epistemológicas e técnicas pedagógicas típicas da escolástica, sistema que jamais caiu em descrédito na Companhia, mesmo com os ataques crescentes e irreversíveis que sofreu ao longo do século XVII
  • DOI: 10.11606/D.100.2016.tde-14112016-140531
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Artes, Ciências e Humanidades
  • Data de criação/publicação: 2016-10-11
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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