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Segurança do paciente em Unidade de Terapia Intensiva: carga de trabalho de enfermagem e sua relação com a ocorrência de eventos adversos e incidentes

Gonçalves, Leilane Andrade

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2011-09-30

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Segurança do paciente em Unidade de Terapia Intensiva: carga de trabalho de enfermagem e sua relação com a ocorrência de eventos adversos e incidentes
  • Autor: Gonçalves, Leilane Andrade
  • Orientador: Padilha, Katia Grillo
  • Assuntos: Enfermagem Em Unidades De Terapia Intensiva; Enfermeiro (Dimensionamento); Segurança (Pacientes); Nurse (Sizing); Nursing In Intensive Care Units; Safety (Patients)
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Estudo observacional prospectivo, de abordagem quantitativa, teve como objetivo geral analisar a carga de trabalho de enfermagem de acordo com as horas de assistência requeridas pelos pacientes e a alocação da equipe de enfermagem, por paciente-dia, e sua relação com a ocorrência de eventos adversos e incidentes, em quatro unidades de terapias intensivas (UTIs) pertencentes a um hospital universitário de nível terciário, do município de São Paulo, Brasil. Esta pesquisa foi desenvolvida nas UTIs do 4º andar (Pronto Socorro e Hematologia) e do 6º andar (Pneumologia e Clínica Médica). A amostra foi constituída por 86 pacientes. Para a medida das horas requeridas de cuidado pelos pacientes foi aplicado, nos 40 dias de estudo, o índice Nursing Activities Score (NAS). Os dados desta pesquisa foram obtidos da análise diária dos prontuários, do acompanhamento diário das visitas médicas e da passagem de plantão de enfermagem em dois turnos de trabalho (manhã e noite). Pacientes internados na UTI 4° andar exigiram maior demanda de cuidado de enfermagem (15,7 horas) do que os pacientes da UTI 6° andar (14,7 horas), com diferença significativa (p=0,008). As horas disponíveis de enfermagem na UTI 4° andar (16,9 horas) foram inferiores às do 6° andar (24,4 horas), também com resultado estatisticamente significativo (p=0,000). A média da diferença entre as horas disponíveis de enfermagem e requeridas de cuidado pelos pacientes foi maior na UTI 6° andar, quando comparada com a UTI 4° andar (p=0,000). Nas duas UTIs ocorreram 1082 eventos adversos e incidentes, sendo que 865 (79,9%) eram incidentes e 217 (20,1%) eventos adversos. O aumento na diferença entre as horas disponíveis de enfermagem e requeridas de cuidado pelos pacientes implicou em aumento da frequência de eventos adversos e incidentes, por paciente-dia, apenas na análise conjunta das duas UTIs, com correlação igual a 0,444 (p=0,000). Das 1165 alocações da equipe de enfermagem nas duas UTIs, 893 (76,7%) foram adequadas e 272 inadequadas (23,3%). A média de eventos adversos e incidentes foi maior nas alocações inadequadas da equipe de enfermagem, comparativamente às alocações adequadas, tanto na UTI 4° andar (p=0,004), quanto na UTI 6° andar (p=0,000) e também quando analisadas as duas UTIs conjuntamente (p=0,000). Observou-se também que nas UTIs do 4° e 6° andar, quando analisadas separadamente e em conjunto, quanto maior a diferença entre as horas disponíveis de enfermagem e requeridas de cuidado pelos pacientes nas alocações da equipe de enfermagem, menor foi a frequência de eventos adversos e incidentes, correlações essas significativas. Como conclusão, os resultados mostraram a importância de uma adequada distribuição da equipe de enfermagem para garantia da segurança dos pacientes críticos.
  • DOI: 10.11606/T.7.2011.tde-24102011-080549
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2011-09-30
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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