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Eficácia e segurança da betaterapia adjuvante pós-ressecção de pterígio ensaio clínico randomizado com metanálise

Gustavo Viani Arruda Eduardo Melani Rocha

2012

Available at FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Arruda, Gustavo Viani )(GetIt)

  • Title:
    Eficácia e segurança da betaterapia adjuvante pós-ressecção de pterígio ensaio clínico randomizado com metanálise
  • Author: Gustavo Viani Arruda
  • Eduardo Melani Rocha
  • Subjects: CONJUNTIVA; OFTALMOLOGIA
  • Notes: Tese (Doutorado)
  • Description: Objetivo: Avaliar a efetividade e segurança da beta-terapia (‘beta’ terapia) pós-operatória em dose baixa e única comparando cirurgia de autoenxerto conjuntival com cirurgia de autoenxerto mais ‘beta’-terapia adjuvante. Métodos: Este estudo foi desenhado como um ensaio clínico aleatorizado (ECR) e metanálise. No ensaio clínico, a cirurgia foi realizada utilizando a técnica do autoenxerto conjuntival. Cento e oito pterígios foram operados e aleatorizados para cirurgia ou cirurgia ‘beta’-terapia. No caso de ‘beta’-terapia, um aplicador oftalmológico foi usado para dar uma dose única de 10 Gray (Gy). Após o tratamento, os pacientes foram acompanhados pelo oftalmologista e radiooncologista. Além disso, uma metanálise de ECRs foi realizada para comparar as cirurgias com ou sem ‘beta’-terapia. Resultados: Entre fevereiro e Setembro de 2008, 116 olhos com pterígio primário foram operados segundo o protocolo do estudo. O tratamento adjuvante foi realizado 24 horas após a cirurgia. Oito pacientes descontinuaram o seguimento, resultando em 108 pacientes que completaram o estudo. Com seguimento mediano de 18 meses (variando de 833), em 54 olhos aleatorizados para receberem cirurgia de autoenxerto e ‘beta’-terapia, ocorreram cinco recorrências comparadas com doze em 54 olhos do grupo de cirurgia, com taxa de controle de 90.8% vs. 78%, p=0.032, respectivamente. As complicações do tratamento como hyperemia, deiscência do enxerto e dellen foram mais frequentes no grupo de cirurgia exclusiva (p<0.05). O braço de ‘beta’-terapia resultou em melhores resultados cosméticos e redução dos sintomas, do que o braço de cirurgia exclusiva. A metanálise de seis ECRs foi combinada, demonstrando que a ‘beta’-terapia foi mais efetiva do que apenas a cirurgia para evitar a recorrência da doença (p<0.00001). A ‘beta’-terapia adjuvante mostrou similar controle da doença, quando
    comparada à Mitomicina-C (MMC) (‘beta’-terapia = 16/87 = 18.3 % vs MMC = 14/135 = 10.3%, p=0.08). Avaliando o tipo de cirurgia, a ‘beta’-terapia reduziu o risco de recorrência, independentemente do tipo de cirurgia (esclera nua = 7/62= 11.2% vs 45/64 = 70.3%, p<0.00001 ou autoenxerto = 6/70 = 8.5% vs 16/78 = 20.5%, p=0.04); além disso, mostrou menos eventos adversos do que a MMC (2% vs 5%). Conclusão: A ‘beta’-terapia em dose única e baixa de 10 Gy após a cirurgia de autoenxerto conjuntival foi um simples, efetivo e seguro tratamento, que reduziu o risco de recorrência do pterígio e os sintomas pós-operatórios, com melhores resultados cosméticos do que a cirurgia de autoenxerto. Esta metanálise também evidenciou que a ‘beta’-terapia reduz o risco de recorrência do pterígio, independentemente do tipo de cirurgia (esclera nua ou autoenxerto) e produz controle similar da doença, com poucos efeitos colaterais, quando comparada com a MMC
  • Creation Date: 2012
  • Format: 74 p anexos.
  • Language: Portuguese

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