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Desempenho da avaliação geriátrica compacta de 10 minutos (AGC-10) na predição de desfechos desfavoráveis em idosos ambulatoriais: estudo de coorte prospectivo

Saraiva, Marcos Daniel Cabral

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2021-09-10

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Desempenho da avaliação geriátrica compacta de 10 minutos (AGC-10) na predição de desfechos desfavoráveis em idosos ambulatoriais: estudo de coorte prospectivo
  • Autor: Saraiva, Marcos Daniel Cabral
  • Orientador: Jacob Filho, Wilson
  • Assuntos: Idoso; Prognóstico; Fragilidade; Estudos De Coortes; Cuidados Ambulatoriais; Saúde Do Idoso; Avaliação Geriátrica; Análise De Sobrevida; Prognosis; Aged; Outpatient Care; Frailty; Health Of The Elderly; Geriatric Assessment; Cohort Studies; Survival Analysis
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: INTRODUÇÃO: A implementação na prática ambulatorial da Avaliação Geriátrica Ampla, componente central na atenção à saúde do idoso, mostra-se bastante desafiadora, especialmente quando observamos um sistema de saúde constituído por serviços com alto fluxo de atendimentos. A Avaliação Geriátrica Compacta de 10 minutos (AGC-10) é um instrumento multidimensional breve, recém desenvolvido e de fácil aplicação, com o objetivo de rastrear síndromes geriátricas e prever desfechos adversos. No entanto, a AGC-10 foi somente avaliada em pacientes idosos com condições agudas em hospital dia, fazendose necessário avaliar seu poder de predição em outras modalidades de atendimento. OBJETIVOS: Avaliar se a AGC-10 é capaz de predizer sobrevida, declínio funcional e desfechos adversos em 12 meses em idosos ambulatoriais. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo, no qual foram incluídos pacientes com 60 anos ou mais que passaram em consulta médica de abril a dezembro de 2017 em um ambulatório acadêmico de geriatria em São Paulo, Brasil. A avaliação inicial foi constituída pela AGC-10, dados sociodemográficos e de multimorbidade. Fragilidade, avaliada pelo Frailty Index, foi utilizada para explorar a validade da AGC-10. Após a inclusão, os participantes receberam ligações telefônicas trimestrais por um período de 12 meses para a detecção dos desfechos morte, perda funcional, hospitalização, ida ao pronto socorro (PS) e queda. Regressão logística, modelos de riscos proporcionais de Cox e de riscos competitivos foram utilizados na associação da AGC-10 com os desfechos, após ajuste para fatores sociodemográficos (gênero, idade, cor/etnia, renda familiar per capita) e índice de comorbidades de Charlson. RESULTADOS: 1.336 participantes foram incluídos, com média de idade de 82,2 (±7,6) anos, 70,2% pertencente ao gênero feminino, escolaridade mediana de 4 (1-5) anos, oriundos de todas as regiões da cidade. A amostra apresentou média de 0,4 (±0,2) no índice AGC-10 e distribuiu-se da seguinte forma nas categorias de risco: 12% baixo (0-0,24), 55% médio (0,25-0,49) e 33% alto risco (0,5-1,0). O índice AGC-10 e o Frailty Index apresentaram alta correlação (coeficiente de Pearson: r=0,72; p < 0,001). No seguimento de 12 meses, 9,9% dos participantes morreram, 20,3% perderam funcionalidade para atividade básica de vida diária, 24,1% internaram, 55,6% foram ao PS e 38,7% apresentaram queda. Pacientes classificados como médio e alto risco na AGC- 10, quando comparados aos de baixo risco, tiveram, respectivamente, maior incidência de morte (HR=10,3 IC95%=1,4-74,6 e HR=22,3 IC95%=3,1-161,4), perda funcional (sub-HR=5,3 IC95%=2,2-13,0 e sub-HR=10,2 IC95%=4,1-24,9), hospitalização (HR=1,9 IC95%=1,2-3,2 e HR=2,8 IC95%=1,7-4,6), ida ao PS (OR=2,3 IC95%=1,6-3,3 e OR=4,2 IC95%=2,8-6,3) e queda (OR=1,8 IC95%=1,2-2,7 e OR=3,4 IC95%=2,2-5,2) em um ano. CONCLUSÕES: A AGC- 10 foi preditora de morte, perda funcional, internação hospitalar, ida ao PS e queda em um ano em uma coorte idosos ambulatoriais. A AGC-10 mostrou ainda apresentar alta correlação com o Frailty Index. Os dados do presente estudo favorecem o uso do índice AGC-10 e sua classificação em categorias de risco no ambiente ambulatorial. O reconhecimento de forma simples e breve de síndromes geriátricas e vulnerabilidades pode aprimorar o tratamento de pacientes ambulatoriais e possibilitar o gerenciamento de programas de atenção voltados ao cuidado da pessoa idosa
  • DOI: 10.11606/T.5.2021.tde-09122021-130017
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2021-09-10
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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