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Paleointensidade do campo magnético terrestre no proterozóico
Klaydson, Reinaldo Celino Ricardo Ivan Ferreira da Trindade
2007
Localização:
IAG - Inst. Ast. Geo. Ciên. Atmosféricas
(CD-ROM 505 )
(Acessar)
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Título:
Paleointensidade do campo magnético terrestre no proterozóico
Autor:
Klaydson, Reinaldo Celino
Ricardo Ivan Ferreira da Trindade
Assuntos:
PETROLOGIA
;
CAMPO MAGNÉTICO
;
PROTEROZOICO
Notas:
Dissertação (Mestrado)
Descrição:
A idade de formação do núcleo interno sólido é ainda motivo de controvérsias. As estimativas, baseadas em modelos geoquímicos ou termodinâmicos, variam desde o Arqueano até o ínico do Cambriano. Os dados de paleo- intensidade poderiam servir como evidência experimen- tal para este processo, uma vez que a estratificação do núcleo interno resultaria no inicio da convecção composicional. No entanto, a atual base de dados de paleointensidade absoluta para o Arqueano e o Precam- briano é ainda bastante limitada, apresentando menos de 50 determinações entre 3,50 e 0,50 Ga. Nesta dissertação experimentos de paleointensidade absoluta foram conduzidos em amostras de duas unidades aflo- rantes no Cráton Amazônico: a suíte Colider (1,80 Ga) e a formação Nova Floresta (1,20 Ga). As duas unida- des são caracterizadas por componentes magnéticas estáveis, reveladas após desmagnetização AF e térmica. No entanto, as amostras da suíte Colider apresentaram forte alteração magnetomineralógica durante os ciclos de aquecimento, de modo que as 30 amostras submetidas ao protocolo de duplo aquecimento tipo Thellier não forneceram resultados satisfató- rios. A formação Nova Floresta apresentou curvas termomagnéticas reversíveis, sendo a magnetita com estrutura de domínio multidomínio a domínio simples o principal portador magnético. Nessas amostras, os experimentos de duplo aquecimento tipo Thellier foram combinados com desmagnetização a baixas temperaturas. Esse protocolo de
medidas permitiu recuperar o campo antigo com sucesso em 25% das amostras. Os valores de paleocampo para os gabros de Nova Floresta variam entre 2,44 e 7,23 µT (média de 5,02± 1,45 µT); a única estimativa de sucesso obtida nos basaltos forneceu um paleocampo mais alto de 18.32 µT. Esses resultados correspondem a um VDM médio de 1,47± 0,92 x '10 POT.22'AM POT.2', aumentando o número de valores de campo baixo que dominam a base de dados do Precambriano. As ) estimativas sugerem uma evolução gradativa do campo magnético terrestre, corroborando os modelos termodinâmicos mais recentes, e exemplificam a necessidade de abordagens alternativas no estudo de rochas antigas.
Data de criação/publicação:
2007
Formato:
85 p.+ anexo+ CD-ROM-505.
Idioma:
Português
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