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Parcerias para a sustentabilidade do Cerrado: seus desafios e oportunidades

Aguiar, Clarissa Maria De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2014-08-21

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Parcerias para a sustentabilidade do Cerrado: seus desafios e oportunidades
  • Autor: Aguiar, Clarissa Maria De
  • Orientador: Silva, Edson José Vidal da
  • Assuntos: Bioma Cerrado; Custo De Produção; Parcerias; Pfnms; Brazilian Savanna; Ntpfs; Partnership; Production Cost
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Os crescentes processos de expansão agropecuária e desenvolvimento urbano e industrial no Bioma Cerrado vem acarretando grande perda da cobertura vegetal e consequentemente da diversidade biológica. O extrativismo vegetal praticado por comunidades rurais insere-se como uma alternativa econômica ao desmatamento, à monocultura e à degradação social. Parcerias entre comunidades e empresas que visem favorecer o escoamento da produção, tendem a trazer melhorias para a renda e para a dinâmica organizacional comunitária. Entretanto, para atingir tais resultados, é fundamental o pagamento de um preço justo ao produto comercializado. Esse estudo teve como objetivo final estabelecer diretrizes de boas práticas para a comercialização dos produtos florestais não madeireiros do Cerrado. Para tanto, analisou-se os custos de produção dos produtos destinados aos mercados de cosméticos e fármacos; e identificou-se as diferentes estruturas dos acordos entre comunidades e empreendimentos comerciais para salientar as oportunidades, os problemas e as lições dessas experiências. Três empreendimentos nas cidades de Brasília (DF), Natal (RN) e Fortaleza (CE) e três comunidades nos municípios de Montes Claros (MG), Jardim (CE) e Palmeira do Piauí (PI) participaram do estudo. Os dados foram coletados mediante pesquisa documental, entrevista semiestruturada e entrevista estruturada com os mentores dos empreendimentos, integrantes das comunidades, representantes dos órgãos governamentais e do terceiro setor inseridos nas relações. O extrativismo vegetal representa a segunda atividade econômica exercida pelas comunidades, sendo de grande importância para a renda familiar. Com o dinheiro advindo do extrativismo é possível adquirir bens alimentícios e domésticos e em alguns casos, esse dinheiro é destinado para a construção ou reformas da casa. O custo de produção de 1 litro de óleo de pequi ficou em torno de R$ 24,00, o de macaúba foi em torno de R$ 18,76 e o de buriti R$ 14,40. Os baixos rendimentos dos óleos estão atrelados a falta de maquinários adequados para a extração. O investimento em estudos e tecnologias que viabilizem um maior rendimento da produção comunitária contribui para a manutenção das atividades extrativistas. Já em relação as parcerias, os resultados mostram que para existir uma parceria bem estruturada é fundamental a definição do papel de cada ator, a fim de promover a comunicação e a dinâmica da relação. O estabelecimento de uma boa comercialização a partir do pagamento de um preço justo pelo produto e o compromisso entre as partes fundamentado na confiança favorecem a manutenção das parcerias a longo prazo.
  • DOI: 10.11606/D.11.2014.tde-07112014-172503
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 2014-08-21
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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