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Impacto da sinusectomia funcional endoscópica na qualidade de vida de pacientes com imunodeficiência comum variável e rinossinusite crônica

Abdo, Tatiana Regina Teles

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2011-03-23

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Impacto da sinusectomia funcional endoscópica na qualidade de vida de pacientes com imunodeficiência comum variável e rinossinusite crônica
  • Autor: Abdo, Tatiana Regina Teles
  • Orientador: Voegels, Richard Louis
  • Assuntos: Imunodeficiência De Variável Comum; Período Pós-Operatório; Qualidade De Vida; Sinusite/Cirurgia; Common Variable Immunodeficiency; Postoperative Period; Quality Of Life; Sinusitis/Surgery
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Pacientes com imunodeficiência comum variável (ICV) são susceptíveis à ocorrência de infecções bacterianas de repetição, sendo a rinossinusite uma das mais prevalentes. Ainda que muitos pacientes apresentem melhora clínica após o início da terapia de reposição de gamaglobulinas, a rinossinusite crônica (RSC) permanece como um problema para esses pacientes. A sinusectomia funcional endoscópica (FESS) é indicada na falha do tratamento clínico maximizado na RSC. Entretanto, há carência de estudos que avaliem o impacto da sinusectomia no tratamento da RSC em pacientes com ICV. Neste estudo prospectivo, descrevemos o impacto da FESS na qualidade de vida de 16 pacientes com ICV e RSC em reposição de gamaglobulina, analisamos as modificações na intensidade dos sintomas clínicos e na endoscopia nasal entre o pré-operatório e pós-operatório de 1 ano desses pacientes, a redução do uso de antibioticoterapia e o quadro de RSC no pós-operatório. Utilizamos o SNOT-20p para a análise da qualidade de vida; a escala analógica visual (VAS) para a análise dos sintomas; os critérios de LundKennedy para a endoscopia e os critérios de Lund-MacKay para a tomografia. A pontuação total (2,52±1,05(1,5-4,40) vs. (1,92±1,40(0,70-3,55), p=0,008) e a pontuação nos cinco itens considerados mais importantes (4,10±1,35(2.6-5.00) vs. 2,90±1,75(1,20-4,60), p=0,003) apresentadas pelos pacientes no questionário SNOT-20p apontaram uma diferença estatisticamente significante entre o pré-operatório e o pósoperatório de 1 ano. Quanto ao quadro geral de rinossinusite, 62,5% dos pacientes referiram melhora, 25% não perceberam diferença e 12,5% sentiram-se piores no pós-operatório de 1 ano. A redução de uso de antibiótico foi verificada em 68,8% dos pacientes. Ainda, a comparação dos valores pré-operatórios e pós-operatórios das queixas de obstrução nasal, rinorreia e congestão/dor na face e da endoscopia foi estatisticamente significante. Nossos achados sugerem que pacientes com ICV e RSC apresentam melhora na qualidade de vida, dos sintomas e da endoscopia nasal em 1 ano de pós-operatório quando submetidos à FESS, além da redução do uso de antibióticos e melhora no quadro de rinossinusite
  • DOI: 10.11606/T.5.2011.tde-05052011-143730
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2011-03-23
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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