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Atividades de autocuidado de idosos com diabetes mellitus tipo 2

Trevizani, Fernanda Auxiliadora

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2015-03-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Atividades de autocuidado de idosos com diabetes mellitus tipo 2
  • Autor: Trevizani, Fernanda Auxiliadora
  • Orientador: Marques, Sueli
  • Assuntos: Autocuidado; Diabetes Mellitus; Enfermagem; Idoso; Aged; Nursing; Self Care
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Este estudo objetivou analisar a relação entre as atividades de autocuidado com o diabetes mellitus (DM) e as variáveis sociodemográficas, de saúde, o desempenho funcional e a presença de sintomas de depressão em idosos com DM2. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado com 121 idosos com DM2, atendidos no Ambulatório de Diabetes, de um Hospital Geral Terciário, no interior paulista. Os dados foram coletados no período de fevereiro a junho de 2014. Para tanto, utilizaram-se o Miniexame do Estado Mental, o Índice de Katz, a Escala de Lawton, o Questionário de Atividades de Autocuidado com o Diabetes e a Escala de Depressão Geriátrica. A média de idade dos idosos foi 68,1 anos, 57,2% eram mulheres, 65,3%, casados e 32,2%, analfabetos; 29,8% moravam somente com cônjuge, e 71,9% eram aposentados. A média de diagnóstico médico foi 5,2, com maior prevalência de hipertensão arterial sistêmica (90,8%), dislipidemia (77,6%), nefropatias (32,2%) e retinopatias (42,1%); a média de complicações foi 2,6, destacando-se os problemas nos olhos (38,8%), a pressão alta (30,6%) e colesterol/triglicérides (26,5%). Quanto ao tipo de tratamento, 79,3% realizavam dieta e 55,4%, associação de antidiabético oral e insulina; 50% sempre faziam autoaplicação de insulina; 50% armazenavam a insulina na porta da geladeira; 80,2% não alteravam a dose de insulina e 85,9% realizavam o rodízio dos locais de aplicação. Para o desempenho das atividades básicas da vida diária, 93,4% eram independentes e para as atividades instrumentais de vida diária, 71,1% eram parcialmente dependentes. Quanto às atividades de autocuidado, as maiores médias de dias na semana foram para os itens: \"secar os espaços entre os dedos dos pés, depois de lavá-los\" 6,4(DP=1,8), \"tomar injeções de insulina conforme recomendado\" 6,1 (DP=2,3), \"avaliar o açúcar no sangue o número de vezes recomendado\" 5,5 (DP=2,5) e as menores médias foram para: \"realizar atividades físicas por 30 minutos\", 1,6 (DP=2,6), \"realizar exercício físico específico\" 1,6 (DP=2,5) e \"ingerir doces\" 0,8 (DP=1,5). Houve significância estatística entre a variável estado civil e a dimensão monitorização da glicemia (p=0,00), com menor média para os solteiros 3,3 (DP=3,3); e a variável renda e a dimensão alimentação específica (p=0,03), mostrando menor média 3,8 (DP=1,4) para os que possuíam renda de até R$ 1.300,00. Em relação ao tabagismo, 51,2% nunca fumaram. Os sintomas depressivos estavam presentes em 55,4% dos idosos, porém não houve diferença estatisticamente significativa entre as médias de dias na semana para as dimensões do QAD e a presença ou ausência de sintomas depressivos. Conhecer as características sociodemográficas, de saúde, o desempenho para as atividades diárias e a frequência das atividades de autocuidado de idosos com DM2 possibilita aos profissionais de saúde o planejamento da assistência, com intervenções específicas às necessidades dos mesmos
  • DOI: 10.11606/D.22.2015.tde-29052015-194539
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2015-03-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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