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Diversidade genética em populações naturais de espécies de spinheira-santa, Maytenus aquifolia Mart. e M. ilicifolia Mart. ex. Reiss. (Celastraceae)

Maria Beatriz Perecin Paulo Yoshio Kageyama

2000

Localização: ESALQ - Biblioteca Central    (PERECIN, M.B. )(Acessar)

  • Título:
    Diversidade genética em populações naturais de espécies de spinheira-santa, Maytenus aquifolia Mart. e M. ilicifolia Mart. ex. Reiss. (Celastraceae)
  • Autor: Maria Beatriz Perecin
  • Paulo Yoshio Kageyama
  • Assuntos: PLANTAS MEDICINAIS; PLANTAS CULTIVADAS (MELHORAMENTO GENÉTICA); POLIMORFISMO
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: As espécies arbóreas medicinais nativas do Brasil são um grupo bastante heterogêneo e muito pouco estudado, especialmente em relação à sua constituição genética. As espécies de espinheira-santa aqui estudadas são utilizadas pelas populaçõestradicionais e tem principios eficazes. Essas especies tem sido exploradas em remanescentes da Mata Atlântica onde tem se tomado escassas, o que leva a preocupações em relação ao seu nível de conservação genética. Este trabalho teve o objetivode estudar os parâmetros de diversidade genética em cinco populações naturais de M. aquifolia e uma de M. ilicifalia, espécies climacicas de pequeno a médio porte, adaptadas às condições de sub-bosque da Floresta Tropical Atlântica, Para aobtenção das estimativas dos parâmetros genéticos foram selecionados e otimizados os protocolos de, dez locas isoenzimáticos, dos quais nove (Pgil, Pgi2, Prxl, 6-Pgdh2, Mdh1, Mdb2, Acpl, Lapl, a Estl) foram polímórficos em pelo menos uma daspopulações Foram encontrados no total 32 alelos, dos quais 3l ocorreram nas populações de M. aquifoua e 22 ocorreram na população de M ilicifolia. 0 polimorfismo foi de 40% a 70%, e o número médio de alelos por loco variou entre, 1,60 a 2,70 emCaectetus e, Saibadela, respectivamente, as duas populações mais extremas, ficando as outras populações nos níveis intermediários. A heterozigosidade observada variou de 0,10 em Cactetus a,0,21 em Saibadela, a diversidade gênica variou entre0,20 e
    0,33 nas mesmas populações. As populações diferiram significativamente em termos de frequências alélicas, detectados diversos alelos privados às populações. A maioria dos locos desviaram significativamente das proporções do equilíbrio deHardy-Weinberg. 0 coeficiente de endogamia f foi significativamente positivo para a graude maioria dos locos, e a média das populações ficou em 0,39. O coeficiente de coancestralidade entre as populações 0p foi bastante alto, 0,147, mostrando ) que as populações divergem entre si em magnitude considerável. Não foram detectados padrões de divergência adicionais devido a regiões geográficas ou ao tipo de formação florestal a que as espécies pertencem. O fluxo gênico indiretofoi estimado por dois métodos, utilizando o coeficiente de coancestralidade Op e a metodologia dos alelos privados. O fluxo gênico entre populações de M.aquifolia variou de fraco a moderado, sugerindo que em alguns casos, essas populações temestado isolado e em outros têm trocado genes a níveis historicamente baixos. As populações analisadas quanto à estruturação espacial dos alelos em Saibadela, mas a tendência não foi tão evidente em Santa Genebra. Houve heterogeneidade dos alelosem relação a presença de autocorrelação espacial, o que sugere que podem estar havendo forças seletivas, ainda que fracas, interferindo no processo. Os resultados obtidos irão subsidiar práticas de manejo sustentável e possibilitarão propormedidas de conservação dos
    remanescentes da espécie
  • Data de criação/publicação: 2000
  • Formato: 134 p.
  • Idioma: Português

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