O uso do monitoramento do nervo facial na ressecção do osteossarcoma mandibular de subtipo condroblástico relato de caso

• Autor: C. B. D. Deus
• P. H. S. G Ferreira; A. H Oliva; E. J. F Mello Junior; Renato Yassutaka Faria Yaedú; Eduardo Sant’Ana; COB - Congresso Odontológico de Bauru "Prof. Dr. Luiz Fernando Pegoraro" (30. 2017 Bauru)
• Assuntos: OSTEOSSARCOMA; NERVO FACIAL
• É parte de: Journal of Applied Oral Science Bauru v. 25, sp. issue, p. 35, res. C42, 2017.
• Notas: Disponível em: <http://web.fob.usp.br/biblioblog/eventos/jaosv25spissue2017.pdf>. Acesso em: 19 dez. 2017.
  
• Notas Locais: MPC Digital
  
• Descrição: A neuromonitorização do nervo facial durante o momento transoperatório é um avanço relativamente recente na cirurgia. O monitoramento do nervo facial se mostra como uma ferramenta ímpar na ressecção de neoplasias relacionadas aos segmentos mandibulares, permitindo mapear, estimular e identificar o nervo e seus ramos em tempo real, ajudando a manter sua integridade durante a cirurgia. Este estudo tem como objetivo relatar a importância da utilização da neuromonitorização do nervo facial intraoperatório na ressecção do osteossarcoma mandibular de subtipo condroblástico por meio de um relato de caso. Paciente: L. R. F. I., 23 anos, gênero masculino, atendido no Hospital Beneficência Portuguesa de Bauru – SP, foi submetido à cirurgia pela equipe de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Cirurgia de Cabeça e Pescoço, o mesmo cursava com osteossarcoma em região de ramo mandibular esquerdo, diagnosticado após biópsia com trefina longa. Foi então realizada incisão de Blair seguida de divulsão por planos com auxílio de monitorização por neuroestimulador e mapeador nervoso. Foi então realizada a ressecção com margens de segurança do ângulo e ramo mandibular, margem inferior e superior da glândula parótida e margem acometidas dos músculos masseter e pterigóideo medial esquerdos. A reconstrução do seguimento removido foi restabelecida com placa e parafusos com reconstrução condilar provisória. No período pós-operatório imediato, o paciente exibiu função preservada dos ramos do nervo facial, com exceção do ramo marginal mandibular, cuja a função foi restabelecida completamente em um período de 2 meses de pós-operatório
  Pode-se concluir que o uso da neuromonitorização do nervo facial durante a cirurgia não é algo obrigatório para este tipo de procedimento, no entanto, quando utilizada, torna o processo mais seguro e melhora o prognóstico, minimizando assim os danos nervosos durante a cirurgia, porém o custo é um fator limitante para o seu uso
  
• Editor: Bauru
  
• Data de criação/publicação: 2017
  
• Formato: p. 35, res. C42.
  
• Idioma: Português