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O estruturalismo de Raúl Prebisch e a dependência na visão de Fernando Henrique Cardoso: uma contribuição à análise comparada

Andrade, José Carlos Rosinski De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Integração da América Latina 2005-08-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    O estruturalismo de Raúl Prebisch e a dependência na visão de Fernando Henrique Cardoso: uma contribuição à análise comparada
  • Autor: Andrade, José Carlos Rosinski De
  • Orientador: Mello, Leonel Itaussu Almeida
  • Assuntos: Brasil; Raúl Prebisch; Fernando Henrique Cardoso; Estruturalismo; Economia Política; Desenvolvimento Económico; Dependência; Economic Development; Dependency; Politic Economy; Brazil; Structuralism
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Programa Interunidades Integração da América Latina (PROLAM) - ECA/FD/FE/FEA/FFLCH/FAU
  • Descrição: Comparam-se, nesta dissertação, duas abordagens sobre o desenvolvimento económico: o estruturalismo de Raúl Prebisch e a versão não catastrofista do conceito de dependência desenvolvida por Fernando Henrique Cardoso. Dados os diferentes momentos históricos, realiza-se a comparação de forma não cronológica, mas segundo eixos-chave do pensamento. O conceito centro-periferia, primeiro eixo, representa para Prebisch uma subordinação entre países baseada na propagação da tecnologia e nos ciclos económicos, que resulta em uma estrutura produtiva heterogénea na periferia. Cardoso distingue os termos subdesenvolvimento, dependencia e periferia, e afirma que a vinculação desta última aos centros (dependencia) seria realizada por grupos sociais. Prebisch, economista, pouco se ocupa com o papel das classes segundo eixo da comparação , mas enfatiza que estas seriam menos organizadas na periferia, e imputa à burguesia padrões de consumo imitativos aos existentes no centro, o que reduziria sua capacidade de acumulação. Cardoso, sociólogo, foca seus estudos no papel das classes sociais e mostra serem os papéis da burguesia diferentes no desenvolvimento originário do centro e na condição da periferia. O papel do Estado, terceiro eixo da comparação, é enfatizado por Prebisch, e, segundo ele, deveria ser o de realizar esforços contracíclicos, promover o desenvolvimento por meio da industrialização e buscar a integração regional, elementos de uma estratégia coordenada. Para Cardoso, cabe ao Estado, ao menos, estimular o processo de acumulação. Embora sejam obras datadas, estão entre as primeiras a abordar a ainda incipiente globalização e constituem importantes contribuições ao estudo do desenvolvimento económico da América Latina
  • DOI: 10.11606/D.84.2005.tde-05052023-105140
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Integração da América Latina
  • Data de criação/publicação: 2005-08-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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