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Estudo dos genes de resistência às drogas MDR1, MRP1, MRP3, BCRP e LRP em crianças e adolescentes portadores de leucemia aguda por meio da técnica de PCR em tempo real

Maria Angélica Abdalla de Freitas Cortez Luiz Gonzaga Tone

2006

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Cortez, Maria A. A. de Freitas )(Acessar)

  • Título:
    Estudo dos genes de resistência às drogas MDR1, MRP1, MRP3, BCRP e LRP em crianças e adolescentes portadores de leucemia aguda por meio da técnica de PCR em tempo real
  • Autor: Maria Angélica Abdalla de Freitas Cortez
  • Luiz Gonzaga Tone
  • Assuntos: LEUCEMIA (GENÉTICA)
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Uma das causas mais importantes da falha no tratamento das leucemias agudas em crianças é a resistência intrínseca ou adquirida aos quimioterápicos com estruturas e funções não relacionadas. Vários mecanismos celulares podem levar a resistência à multidrogas (11DR). O mecanismo mais bem estudado é o efluxo de compostos citotóxicos mediado por proteínas transmembrana que levam à diminuição do acúmulo celular da droga e da sua toxicidade. Várias bombas de efluxo relacionadas à MD R foram caracterizadas, sendo a maioria delas pertencentes à superfamília de transportadores ABC. Dos membros dessa família, a proteína MDR mais estudada é a P-glicoproteína codificada pelo gene MDR1. Outros membros da família de transportadores ABC relacionados ao fenótipo de MDR foram descritos, como os genes MRP1, MRP3 e BCRP. Outra proteína associada à resistência celular às drogas em alguns tumores e que não faz parte da superfamília ABC é a LRP. Os objetivos do trabalho foram: avaliar a expressão dos genes MDR1, MRP1, MRP3, BCRP e LRP em crianças e adolescentes com LLA e LMA ao diagnóstico e na recidiva, por meio da técnica de PCR em tempo real; comparar os níveis de expressão dos genes de resistência à drogas entre pacientes com LLA e LMA; correlacionar os níveis de expressão dos genes de resistência múltipla à drogas MDR1, MRP1, MRP3, BCRP e LRP com as variáveis clínicas: presença do antígeno CALLA, doença residual mínima no 28° dia da indução, grupo de risco, resposta ao
    tratamento e imunofenótipo, em crianças e adolescentes com LLA e correlacionar os níveis de expressão dos genes MDR1, MRP1, MRP3, BCRP e LRP com a sobrevida dos pacientes com LLA e LMA. Foram analisadas, retrospectivamente, 58 amostras de medula óssea de pacientes, de zero a dezoito anos, com LLA e 19 com LMA ao diagnóstico. Também foram analisadas 8 amostras de LLA e 7 de LMA, obtidas na recidiva da doença. Foi realizada a avaliação estatística entre os (coantinuação) níveis de expressão dos genes MDR1, MRP1, MRP3, BCRP e LRP entre as amostras de diagnóstico e de recidiva na LLA e na LMA por meio do teste não-paramétrico de Wilcoxon. Utilizou-se o teste não-paramétrico de Mann-Whitney para avaliação estatística entre níveis de expressão dos genes MDR1, MRP1, MRP3, BCRP e LRP e variáveis clínicas e biológicas na LLA. Para a análise de sobrevida livre de eventos (SLE) foram utilizados o método de Kaplan-Meier e o teste de Log-Rank.Foi adotado como nível de significância p '< OU =' 0,05 em todas as análises estatísticas. Os genes MDR1, MRP1, MRP3, BCRP e LRP apresentaram uma expressão altamente variável entre as amostras de pacientes com LLA e LMA ao diagnóstico. Com relação à LLA, não foi observada correlação estatística entre os níveis de expressão dos genes de resistência e as variáveis clínicas estudadas. A expressão dos genes de resistência à drogas avaliados não apresentou associação com a SLE tanto nas amostras de pacientes com LLA e LMA. A análise
    comparativa da expressão aos genes estudados entre as amostras de LLA e LMA mostrou correlação estatística, sendo que os pacientes com LMA apresentaram valores de expressão gênica significantemente superiores aos de LLA para os genes MDR1(p=0,001), MRP3 (p=0,02) e LRP (p=0,001). O estudo das recidivas mostrou padrões variáveis de expressão dos genes de resistência, demonstrando que possivelmente vários eventos em nível molecular estão envolvidos na aquisição do fenótipo de MDR. Na avaliação estatística dos níveis de expressão dos genes estudados entre as amostras de LLA de diagnóstico e de recidiva não foi observado diferença significativa. No entanto, na LMA foi encontrado correlação estatística significativa para esta mesma análise, onde o gene MRP3 (p=0,03) apresentou níveis de expressão superiores nas amostras de recidiva. Contudo, devido à característica multifatorial da MDR, são necessários estudos (coantinua) clínicos amplos e bem controlados com técnicas de detecção padronizadas para a confirmação dos dados encontrados neste estudo e também para a determinação da significância prognóstica das proteínas MDR nas leucemias agudas na infância
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 153 p anexos.
  • Idioma: Português

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