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Insegurança alimentar e nutricional domiciliar de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família no município de Ribeirão Preto, São Paulo

Motozo, Vanessa Patrícia Pereira

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2020-04-09

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Insegurança alimentar e nutricional domiciliar de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família no município de Ribeirão Preto, São Paulo
  • Autor: Motozo, Vanessa Patrícia Pereira
  • Orientador: Franco, Laercio Joel
  • Assuntos: Direitos Humanos; Estado Nutricional; Segurança Alimentar E Nutricional; Iniquidade Social; Políticas Públicas; Public Policy; Nutritional Status; Human Rights; Food And Nutritional Security; Social Inequity
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A Insegurança Alimentar e Nutricional (IAN) consiste na preocupação perante a incerteza da disponibilidade do alimento, na convivência com a fome ou na ingestão de uma dieta com baixa qualidade nutricional, insuficiente para suprir as necessidades básicas do indivíduo. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família segundo a condição de Insegurança Alimentar e Nutricional no Distrito Sanitário Oeste do município de Ribeirão Preto, São Paulo. Trata-se de um estudo descritivo do tipo inquérito realizado através da aplicação de entrevista com 246 titulares do Programa Bolsa Família para coleta de variáveis socioeconômicas, demográficas e IAN diagnosticada por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Também foram coletados peso corporal (atual) e altura (atual) dos titulares e 206 crianças menores de sete anos de idade para caracterização do estado nutricional, o qual foi determinado pelos índices estatura para idade, peso para idade, peso para estatura e índice de massa corporal para idade (OMS, 2006, 2007). Identificou-se que a condição de IAN atingia 94,3% das famílias, destas 27,6% apresentavam IAN moderada e 25,6% IAN grave. A partir da análise socioeconômica e demográfica, observou-se predomínio de titulares do sexo feminino (97,6%), cor/raça parda (54,9%), baixa escolaridade (53,3%), com companheiro (a) (52%) e desempregados (64,6%). Verificou-se maior proporção de famílias beneficiarias pertencentes ao estrato social intermediário (54%), com recebimento mensal de até 2 salários mínimo (95%), residentes em casa própria (62,6%) com até 4 moradores (61,4%) e com crianças menores de 7 anos (57,7%). Quanto às famílias, 60,4% recebem o benefício há mais de 48 meses, 74,3% recebem duzentos reais ou menos e 70,7% utilizam a maior proporção para aquisição de alimentos. Em relação ao estado nutricional, o excesso de peso foi verificado em 73,6% dos titulares e 25,5% das crianças. Diante os resultados encontrados, urge a necessidade de estratégias de promoção de Educação Alimentar e Nutricional direcionada a essa população.
  • DOI: 10.11606/D.17.2020.tde-19082020-224803
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2020-04-09
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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