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Avaliação de expressividade em voz e rastreio de risco de disfonia de profissionais em contexto jornalístico

Rodrigues, Danilo De Albuquerque

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2023-12-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação de expressividade em voz e rastreio de risco de disfonia de profissionais em contexto jornalístico
  • Autor: Rodrigues, Danilo De Albuquerque
  • Orientador: Nemr, Nair Katia
  • Assuntos: Fonoaudiologia; Qualidade Da Voz; Multimídia; Meios De Comunicação De Massa; Jornalismo; Voz; Mass Media; Multimedia; Journalism; Speech Therapy; Voice; Voice Quality
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O jornalismo atual vem sendo transformado pela evolução tecnológica. Atualmente, com o declínio dos meios de divulgação de notícias exclusivamente escritos (jornais, revistas), tanto as organizações de mídia tradicionais quanto os novos meios têm contado com recursos audiovisuais como forma de atrair mais público. Entretanto, muitos dos profissionais em contexto jornalístico observam este aumento na demanda vocal na produção de conteúdo sem que tenham recebido treinamento adequado. A análise dos fatores de risco para disfonia aos quais estão expostos e quais as possíveis alterações vocais que possam apresentar é primordial para uma intervenção mais adequada a essa classe profissional. A avaliação de expressividade complementa esta análise e visa mensurar as competências comunicativas do profissional. O objetivo da pesquisa foi propor um Protocolo de Rastreio do Risco de Disfonia para Jornalistas (PRRD-J), testar a sua usabilidade de forma conjunta ao Protocolo de Rastreio do Risco de Disfonia Geral (PRRD-G), determinar um ponto de corte para alto risco de disfonia em jornalistas e comparar o risco de disfonia entre os profissionais com e sem alteração vocal, complementando e relacionando estes dados à avaliação de expressividade. Foram avaliados 40 profissionais atuantes em contexto jornalístico em uma Superintendência de Comunicação Social. Trata-se de estudo transversal analítico comparativo para o qual foram convidados os profissionais atuantes na Superintendência de Comunicação Social da Universidade de São Paulo, campus capital. Foi realizada avaliação vocal contemplando diferentes aspectos: investigação de riscos e autoavaliação a partir do Protocolo de Rastreio de Risco de Disfonia Geral (PRRD-G), avaliação perceptivo auditiva pelo Consensus Auditoryperceptual Evaluation Of Voice (CAPE-V), avaliação do Protocolo de Rastreio de Risco de Disfonia específico para Jornalistas (PRRD-J), o índice PRRD-Final (com a soma de escores do PRRD-G e do PRRD-J) e a avaliação simplificada de expressividade, considerando recursos vocais (tipo de voz predominante, ataque vocal, loudness, pitch, ressonância, articulação, velocidade de fala e coordenação pneumofonoarticulatória) e recursos não-verbais (ênfases, pausas, ritmo, variabilidade de loudness e pitch). Os resultados apontaram 22 (55%) participantes com alto risco, e 18 (45%) com baixo risco. No que se refere à presença de alteração vocal 24 (60%) apresentaram alteração leve/moderada/extrema e 16 (40%) estiveram dentro da normalidade. Foram encontradas relações significantes entre o grupo com alteração vocal e a maior média de pontuação no PRRD-G e PRRD-Final (ambos p<0,001). Houve relação entre o alto risco de disfonia e a maior média de pontuação no PRRD-J (p=0,030), assim como entre o subescore \"atividades externas\" do PRRD-J e o alto risco de disfonia (p=0,004). Observou-se correlação positiva e estatisticamente significante entre as pontuações do PRRD-G e PRRD-J (p<0,001). Os pontos de corte fixados para o PRRD-J e para o PRRD-Final foram 0,586 e 0,773, respectivamente, com maiores graus de especificidade do que de sensibilidade. Assim, acima desses valores, o risco de disfonia é maior. Houve diferença estatisticamente significante entre indivíduos com e sem alteração vocal nos subitens do PRRD-G \"falhas na voz\" (p=0,012), \"religião ou esporte\" (p=0,027) e \"voz fraca\" (p=0,012). Já entre os indivíduos com risco de disfonia houve diferenças significantes nos subitens \"garganta seca\"(p=0,025), \"morde bochecha\"(p=0,046), \"falhas na voz\" (p<0,001), \"dor na cintura escapular (p=0,046), \"sensação de corpo estranho (p=0,003), \"voz fraca\"(p=0,004) e \"grita com frequência\"(p=0,002). Não foram observadas correlações estatisticamente significantes da pontuação de expressividade com as pontuações do PRRD-G nem com a presença/ausência de alteração vocal
  • DOI: 10.11606/D.5.2023.tde-04042024-153053
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2023-12-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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