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Centros de atenção psicossocial da região macrorregional noroeste de Minas Gerais - descrição do perfil profissional de suas equipes e de suas práticas

Cunha, Vânia Cristina Alves

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2011-08-24

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Centros de atenção psicossocial da região macrorregional noroeste de Minas Gerais - descrição do perfil profissional de suas equipes e de suas práticas
  • Autor: Cunha, Vânia Cristina Alves
  • Orientador: Galera, Sueli Aparecida Frari
  • Assuntos: Psiquiatria; Recursos Humanos; Serviços De Saúde Mental; Human Resources; Mental Health Services; Psychiatry
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é a menor unidade de saúde mental proposta como centro regulador da assistência em saúde mental pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de 2006 pela primeira vez, houve a superação do montante de recursos financeiros da atenção extra-hospitalar em relação àquele destinado aos hospitais psiquiátricos. Portanto, a mudança do modelo assistencial psiquiátrico no SUS tornou-se uma realidade. Porém sabe-se pouco sobre os profissionais que atuam nesses serviços e sobre suas práticas. Objetivo: Descrever o perfil e as práticas dos profissionais que compõem as equipes de cinco CAPS responsáveis pelo atendimento em saúde mental de toda a população existente na região Macrorregional Noroeste de Minas Gerais. Método: Pesquisa exploratória descritiva. Realizada nos CAPS da região Macrorregional Noroeste de Minas Gerais. Os dados foram coletados de dezembro de 2009 a junho de 2010; por meio de um questionário semi-estruturado. Cada participante respondeu o questionário individualmente. As respostas foram digitadas em planilha no programa Excel® em dupla digitação, feita a validação para posteriormente realizar o tratamento estatístico dos dados por meio do aplicativo STATA para calcular as freqüências e porcentagens. Resultados: A amostra foi composta por 31 profissionais assistenciais de nível superior que compõem as equipes dos CAPS dos municípios em estudo, totalizando 100% de participação. Composta por: sete médicos, quatro enfermeiros, nove psicólogos, um fisioterapeuta, três terapeutas ocupacionais, quatro assistentes sociais e três farmacêuticos. A maioria dos CAPS é do tipo I. Dos profissionais de nível superior 39% com menos de 29 anos de idade, 23% com especialização em saúde mental, 64% dos entrevistados trabalham na instituição há menos de quatro anos, 45% possuem outro emprego e trabalham menos de 30 horas semanais nos CAPS. O atendimento individual e a prescrição são as principais práticas profissionais. Em relação às práticas consideradas típicas da enfermagem e atendimento familiar, 81% dos entrevistados realizam estas funções. Na opinião dos profissionais, as principais dificuldades para uma atuação mais próxima das propostas políticas e organizacionais são: 90% financeiras, 87% políticas e 77% de recursos humanos. Conclusão: Os resultados revelam que as propostas da reforma psiquiátrica têm avançado, pois atualmente existem serviços de saúde mental mais próximo da população. No entanto, o número de serviços e de profissionais ainda é insuficiente, gerando dificuldades para que os profissionais adotem práticas mais próximas das preconizadas nos textos sobre a reforma. A necessidade de melhorar a formação profissional também é um dado importante deste trabalho.
  • DOI: 10.11606/D.22.2011.tde-31102011-095559
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2011-08-24
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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