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Redescoberta do material-tipo das espécies de planárias terrestres (Platyhelminthes) de Schirch e sua revisão taxonômica através de histologia e microtomografia computadorizada

Silva, Marcos Santos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Museu de Zoologia 2019-03-27

Acesso online

  • Título:
    Redescoberta do material-tipo das espécies de planárias terrestres (Platyhelminthes) de Schirch e sua revisão taxonômica através de histologia e microtomografia computadorizada
  • Autor: Silva, Marcos Santos
  • Orientador: Baz, Fernando Jesús Carbayo
  • Assuntos: Morfologia; Taxonomia; Tricladida; Geoplanidae; Pseudogeoplana; Morphology; Taxonomy
  • Descrição: Em 2016, descobrimos que o material-tipo de 10 das 15 espécies de planárias terrestres (Platyhelminthes, Tricladida, Geoplanidae) brasileiras descritas por Schirch (1929) não estava perdido, mas sim depositado no Museu Nacional do Rio de Janeiro (MNRJ). Schirch somente descreveu a morfologia externa destas espécies. Originalmente no gênero Geoplana, as 15 espécies sofreram revisão taxonômica e atualmente são conhecidas como Issoca ezendei, Obama itatiayana, Pasipha plana, Paraba goettei, Pseudogeoplana arpi, Ps. bonita, Ps. blaseri, Ps. bresslaui, Ps. cardosi, Ps. doerdeleini, Ps. lumbricoides, Ps. obscura, Ps. riedeli, Ps. theresopolitana e Ps. wetzeli. Ainda, Geoplana maximiliani sensu Schirch, 1929 foi renomeada como Ps. schirchi Ogren & Kawakatsu, 1990. Pseudogeoplana foi proposto para espécies de Geoplaninae cuja morfologia interna se desconhece, especialmente a do aparelho copulador, órgão fundamental para a determinação inequívoca das espécies. Neste trabalho fizemos uma revisão taxonômica das espécies cujo material-tipo ainda existe, ou seja, Pasipha plana, Pseudogeoplana arpi, Ps. bonita, Ps. blaseri, Ps. bresslaui, Ps. doerdeleini e Ps. wetzeli. Excluímos do estudo Obama itatiayana por não atender aos requisitos de análise adotados (existência de material-tipo maduro e espécie não revisada anteriormente) e Issoca rezendei por ser objeto de estudo de outra dissertação. Estudamos o material-tipo e espécimes adicionais coletados recentemente de algumas das espécies. Obtivemos os dados morfológicos a partir de preparações histológicas e, quando viável, a partir de cortes virtuais obtidos por microtomografia computadorizada de raios-X (mCT), técnica que não destrói os espécimes. Esta abordagem resultou na preservação do corpo inteiro de, pelo menos, um parátipo de cada espécie e do holótipo, por monotipia, de Ps. bresslaui. Os espécimes-tipo de algumas espécies são jovens, sem aparelho copulador desenvolvido (Ps. arpi, Ps. doederleini e Ps. wetzeli); os de outra espécie não pode ser estudado em detalhe por conta da preservação deficiente (Ps. doederleini, Capítulo 1). Nesta revisão taxonômica, propomos a mudança de gênero para duas espécies: Paraba bresslaui (Capítulo 1) e Imbira bonita (Capítulo 2). Dadas as semelhanças entre Geoplana goetschi Riester, 1938 e I. bonita (Capítulo 2), também foi estudado o material tipo e espécimes adicionais de G. goetschi. O estudo levou à conclusão de que G. goetschi é sinônimo júnior de I. bonita (Capítulo 2). Por último, também descrevemos uma espécie nova de Imbira, simpátrica com I. marcusi, e propomos uma nova diagnose para este gênero (Capítulo 2). A mCT foi uma técnica valiosa para o estudo sistemático de várias espécies de Schirch sem destruir os espécimes-tipo.
  • DOI: 10.11606/D.38.2019.tde-04042019-103225
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Museu de Zoologia
  • Data de criação/publicação: 2019-03-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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