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Profissionais de enfermagem vítimas de acidentes com material biológico de um hospital de ensino do interior paulista: atendimento e seguimento clínico especializado

Pimenta, Flaviana Regina

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Enfermagem 2011-09-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Profissionais de enfermagem vítimas de acidentes com material biológico de um hospital de ensino do interior paulista: atendimento e seguimento clínico especializado
  • Autor: Pimenta, Flaviana Regina
  • Orientador: Canini, Silvia Rita Marin da Silva
  • Assuntos: Acidentes De Trabalho; Condutas Terapêuticas; Equipe De Enfermagem; Exposição A Agentes Biológicos; Exposure To Biological Agents; Nursing Team; Occupational Accidents; Therapeutic Approaches
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Programa Interunidades em Enfermagem EE/EERP
  • Descrição: Introdução: a transmissão ocupacional do HIV, HBV e HCV aos profissionais da área da saúde é um fato concreto. Objetivos: avaliar a conduta dos profissionais de enfermagem vítimas de acidentes com material biológico de um hospital de ensino do interior paulista em relação ao atendimento e seguimento clínico especializado. Material e método: trata-se de um estudo de corte transversal aprovado pelos Comitês de Ética em Pesquisa do referido hospital e da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. A população do estudo foi composta por 1.215 profissionais de enfermagem, que foram entrevistados no período de 01 de junho de 2010 a 30 de maio de 2011. Resultados: dos 1.215 profissionais da equipe de enfermagem entrevistados, 636 (52,3%) sofreram pelo menos um acidente com material biológico ao longo de sua experiência profissional, 454 (71,4%) procuraram pelo atendimento especializado no Ambulatório de Acidente Ocupacional ao Profissional da Saúde (AOPS) e 26 (5,7%) interromperam o seguimento clínico antes do período recomendado e os motivos mais frequentemente relatados foram atendimento demorado (26,9%), sorologia do paciente fonte negativa (23,1%) e (15,4%) esquecimento. 168 (37,0%) profissionais acidentados tiveram indicação de antirretrovirais, sendo que 109 (64,9%) tiveram efeitos adversos e 52 (31,0%) abandonaram a terapêutica. Apresentar efeitos adversos foi o motivo mais frequentemente relatado para interrupção dos antirretrovirais (94,3%). Ressalta-se que 182 profissionais acidentados não procuraram atendimento no AOPS e a maioria 115 (63,2%) relatou não tê-lo procurado, pois acreditavam que o acidente era de baixo risco. Conclusão: identificar os motivos que levam os profissionais a não procurar atendimento, bem como completar a terapêutica e o seguimento clínico pode contribuir para a proposição de estratégias capazes de aumentar a adesão dos profissionais às medidas profiláticas após exposição ocupacional a material biológico, e consequentemente minimizar o risco de soroconversão ao HIV e HBV e identificar precocemente a soroconversão para o HCV, uma vez que não existe, até o momento, quimioprofilaxia para minimizar o risco de soroconversão para este vírus.
  • DOI: 10.11606/T.83.2011.tde-31102011-101146
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2011-09-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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